Hoje acordei com uma música na "pinha", "Baile No Meu Coração (Baião de Dois)"de Moraes Moreira e os Trovante. Cantei-a no caminho para o trabalho (várias vezes, pobre JC), e continuo a cantá-la com som (utilizando a boca e as cordas vocais), e sem som (mexendo apenas os cordelinhos que ainda funcionam na minha massa encefálica).
Gostaria de vos trazer aqui a versão de "Sotaques" que tive o privilégio de ouvir na passada quarta feira, mas por muito estranho que pareça, nem essa nem nenhuma outra versão consegui encontrar na nossa amiga Net.
Em substituição (e com muita pena minha) deixo-vos com Luís Represas e o nosso amigo Gaudêncio - "Da próxima vez"
Esqueça o produto interno bruto, o indicador que povoa os sonhos e os pesadelos dos economistas - e os nossos, por tabela. Há quem prefira medir o grau de felicidade dos povos. E é bem capaz de ter razão.
Ruut Veenhoven estudou Sociologia, é psicólogo social, sexólogo social e professor emérito das "condições sociais para a felicidade humana" na Universidade de Erasmus, em Roterdão, na Holanda. É ainda director da Base de Dados Mundial da Felicidade e do "Journal of Happiness Studies". Cada um estuda o que bem lhe apetece e há malucos para tudo. Não deixa de ser verdade. Há anos, alguém me explicava, com grande empenho, o trabalho de um investigador que durante anos estudou a vida sexual dos caracóis algures no Alentejo. E não era anedota.
Mas pensando bem, se é verdade que a vida sexual dos caracóis, até prova em contrário, não acrescenta grande coisa à felicidade dos homens (com excepção daqueles que a estudam), o mesmo não se pode dizer do trabalho de quem investiga aquilo que nos faz mais felizes - ou menos. E o PIB, tomando por base os estudos de Veenhoven e da sua equipa, não tem necessariamente uma relação causa/efeito com a nossa felicidade. Basta olhar para o Top 5 das populações que se dizem mais felizes do mundo nestes primeiros anos do século 21: as da Islândia, da Dinamarca, da Colômbia, da Suíça e do México.
Alguém adivinharia que a terceira população mais feliz do mundo vive no país que é o maior produtor de coca do planeta (cerca de 535 toneladas por ano)? Os cínicos dirão que será da "pedra". Mas a Colômbia é também o país com a maior taxa de homicídios per capita, a esmagadora maioria relacionados com o crime organizado. E o PIB per capita não é com certeza razão para tanta felicidade. A média por cada colombiano rondou, no ano passado, os 8900 dólares, contra os 21 800 dólares de cada português (só para não comparar com os felizes suíços ou dinamarqueses).
E os portugueses serão felizes? Na base de dados de Veenhoven não são infelizes, mas também não se pode dizer que se considerem felizes. Numa escala de 0 a 10, nós por cá ficamo-nos pelos 5,7, ocupando o meio da tabela entre os 144 países analisados. Mas temos vindo por aí abaixo no gráfico de satisfação.
Ou seja, o PIB, definitivamente, não serve para medir a felicidade dos povos e, dirão os mais radicais, não serve sequer como indicador-chave para conduzir os povos à felicidade.
Talvez devêssemos seguir a experiência do Butão, que em vez do PIB, mede a FIB, a felicidade interna bruta. E não tem dado maus resultados. Em 2006, num estudo realizado pela universidade inglesa de Leicester, a pequena monarquia onde a televisão e o primeiro semáforo só chegaram há dez anos, era a oitava nação mais feliz do mundo.
Silvia Nazário - Voz Rogério Charraz - Voz e Guitarra Cláudio Kumar - Guitarra e Direcção Musical Gustavo Roriz - Baixo e Contrabaixo Babi Bergamini - Bateria
Um projecto descrito assim por quem o concebeu:
Numa visão mais ampla, a arte e a história das culturas revela uma continuidade, que tal como o bumerangue, vai e vem, na cumplicidade entre conquistador e conquistado. Percebe-se no olhar dos navegantes a curiosidade e o ímpeto
pela conquista de novas terras, e no fundo dos seus corações, o subtil desejo de unir o mundo. “O sal das minhas lágrimas de amor criou o mar, que existe entre nós dois para nos unir e separar” (Vínicius de Moraes) O projecto tem a intenção de realçar a harmonia entre duas culturas, a portuguesa e a brasileira, que naturalmente são tão próximas: pela língua, pela história, pela música… Cada uma com sua cor, única e inconfundível, revelam novos e especiais tons quando misturadas, abrindo espaço para uma aguarela infindável de criatividade. No repertório os compositores, Jorge Palma, Fausto, Rui Veloso, Paulo de Carvalho, Paulo Gonzo, Madredeus, Sérgio Godinho, Zeca Afonso, Tom Jobim, Ernesto Nazareth, Chico Buarque, Catulo da Paixão, Ginga, Vital Farias, Rogério Charraz, Sílvia Nazário, entre outros.
Por me parecer um projecto muito interessante, e por ser a primeira vez que teremos oportunidade de o conhecer ao vivo, não percam ... se puderem.
Podíamos saber um pouco mais da morte. Mas não seria isso que nos faria ter vontade de morrer mais depressa.
Podíamos saber um pouco mais da vida. Talvez não precisássemos de viver tanto, quando só é preciso é saber que temos de viver.
Podíamos saber um pouco mais do amor. Mas não seria isso que nos faria deixar de amar ao saber exactamente o que é o amor, ou amar mais ainda ao descobrir que, mesmo assim, nada sabemos do amor.
Fui ouvir a sugestão que me deixaram nos comentários e achei que valia a pena trazê-la aqui:
Poema pouco original do medo Alexandre O'Neill
O medo vai ter tudo pernas ambulâncias e o luxo blindado de alguns automóveis Vai ter olhos onde ninguém o veja mãozinhas cautelosas enredos quase inocentes ouvidos não só nas paredes mas também no chão no tecto no murmúrio dos esgotos e talvez até (cautela!) ouvidos nos teus ouvidos
O medo vai ter tudo fantasmas na ópera sessões contínuas de espiritismo milagres cortejos frases corajosas meninas exemplares seguras casas de penhor maliciosas casas de passe conferências várias congressos muitos óptimos empregos poemas originais e poemas como este projectos altamente porcos heróis (o medo vai ter heróis!) costureiras reais e irreais operários (assim assim) escriturários (muitos) intelectuais (o que se sabe) a tua voz talvez talvez a minha com a certeza a deles
Vai ter capitais países suspeitas como toda a gente muitíssimos amigos beijos namorados esverdeados amantes silenciosos ardentes e angustiados
Ah o medo vai ter tudo tudo (Penso no que o medo vai ter e tenho medo que é justamente o que o medo quer)
O medo vai ter tudo quase tudo e cada um por seu caminho havemos todos de chegar quase todos a ratos
Hoje deixo-vos com os três ENORMES nomes da música portuguesa que ontem nos proporcionaram um espectáculo que ficará para sempre gravado na memória de quem teve o privilégio de a ele assistir.
Já aqui falei de uma tia com quem sempre vivi. Uma tia separada e sem filhos que sempre me acarinhou e amou como se filha dela fosse. Olhando para trás no tempo, vários são os tios e tias que recordo com ternura. Talvez por tanto os amar fosse assim tão acarinhada por eles. Talvez porque fosse uma criança que não dava grande trabalho, nem grandes preocupações "nem sequer choras para chateares a tua avó" dizia o Tio Narciso. Recordo todos os que já foram com uma grande saudade, tão grande que muitas vezes doí de mais. Deram-me todos tanto. Os poucos que ainda continuam por cá, continuo a amá-los como os amava em criança, apesar do doloroso afastamento que as nossas complicadas vidas obrigam a que haja entre nós.
Voltando à tia com que sempre vivi, numa longínqua manhã, já quase perdida no tempo, mas que nunca consegui esquecer, ela com a melhor das intenções quis "ajudar-me". Tinha eu possivelmente uns 6 anos e um dente a abanar, dente esse que que eu teimava que haveria de cair sozinho. A tia Gicélia (a quem ultimamente alguém rebaptizou de Glicémia), no entanto, não partilhava da minha opinião. Resolveu que teria de ser ela a arrancar-me o dente da discórdia. Para solucionar o grande problema, nada melhor que correr atrás de mim por toda a casa até me apanhar, para logo em seguida me fechar no quarto. Imobilizou-me já não me lembro muito bem como, mas possivelmente com as pernas, e com uma linha numa mão tentava com a outra abrir-me a boca para me arrancar o tão importante dente. Eu gritava e esperneava, e quando finalmente depois de muito sofrimento, consegui que ela me ouvisse disse-lhe entre soluços: Tia deixa-me arrancar o dente sozinha, por favor, eu juro que o arranco, mas deixa-me ser eu a arrancá-lo sozinha. A minha tia soltou-me, e eu segui direitinha para a casa de banho, fechei a porta, e aí em frente ao espelho e sem nenhum sofrimento, arranquei o dente.
Cada um tem o seu próprio método de arrancar dentes. Sei como a minha tia gosta de mim e como me queria ajudar. E ela sabe como eu gosto dela.
Foto de José Colaço, retirada deste blog de uma amiga
Talvez
Talvez não ser, é ser sem que tu sejas, sem que vás cortando o meio dia com uma flor azul, sem que caminhes mais tarde pela névoa e pelos tijolos, sem essa luz que levas na mão que, talvez, outros não verão dourada, que talvez ninguém soube que crescia como a origem vermelha da rosa, sem que sejas, enfim, sem que viesses brusca, incitante conhecer a minha vida, rajada de roseira, trigo do vento,
E desde então, sou porque tu és E desde então és sou e somos... E por amor Serei... Serás...Seremos...
Pablo Neruda
P.S. Quando procurava uma imagem que ilustrasse aquilo que hoje pretendia transmitir, encontrei esta foto que diz tudo o que hoje queria dizer (dois todos distintos, que se entrelaçam, quase se misturam, formando um todo perfeito). Letícia e Zé espero que me desculpem o atrevimento.
Foram eleitos os 50 homens mais "sexys" do cinema. Johnny Deep alcançou o "prestigiante" 1º lugar.
Podem vasculhar aqui em que lugar se classificou o vosso actor preferido (caso não seja este ) estrangeiro claro, porque não há portugueses a figurarem nesta interessantérrima lista.
E ...
foram também eleitas as 50 mulheres mais "sexys" do do cinema. Tendo a vitória sido conquistada por Megan Fox que podemos ver na foto em baixo.
Como democrata que sou deixo-vos também aqui o link que vos permite elucidarem-se sobre o lugar em que se classificou aquela que, segundo a vossa opinião, deveria ter alcançado o tão almejado e prestigioso 1º lugar.
Será que o juri que os elegeu não terá sido o mesmo que atribuiu a Barack Obama o Prémio Nobel da Paz 2009 ?
É que é verdadeiramente inaceitável que Errol Flynn, John Whine, Clint Eastwood, Richard Gere, Robert de Niro, Al Pacino, ou mesmo Bud Spencer e tantos outros nem sequer constem da lista (já para não falar do vergonhoso 48º lugar em que Keanu Reeves ficou classificado .... ; )
Miguel Sousa Tavares dedicou uma crónica inteira do Expresso ao tema “Facebook”. Contra, claro. Para ele, todos os que aderem a uma rede social fazem-no por razões deprimentes - solidão profunda, exibicionismo, pura tolice -, ou na incessante busca do amor e do sexo, isolados ou combinados. São, sob o olhar de Miguel, umas dezenas de milhões de tristes personagens – que ainda por cima mentem, porque dizem que estão a fazer contactos profissionais e amizades, quando na verdade têm obscuras intenções e secretas ambições.
Eu faço parte desse mundo indecoroso.
Claro que cada um de nós está ou não no Facebook porque pode ou porque quer, nada mais que isso.
Quero no entanto acrescentar que a vertente pública de mais, na minha opinião claro, do Facebook é a que menos me alicia. Gosto no entanto da parte lúdica da rede, nomeadamente dos Quizz, dos Jogos ( Farmville é um "must"), e de todas as outras aplicações da rede, que nos permitem abstrair, durante o tempo que nos apetecer, de algumas das nossas preocupações do dia a dia. Rir com resultados de duvidosos quizzes, ver patinhos feios transformarem-se em cisnes, ordenhar vacas que dão leite com chocolate ou leite com morango, fazem despertar em nós a criança que fomos e que tivemos capacidade de preservar.
A liberdade é o mais relevante valor num presumível debate sobre redes sociais. A liberdade de estar. De não estar. De ignorar. De não gostar. De ter razões para estar ou não precisar de ter razões e estar na mesma. Cada pessoa é um mundo, casa mundo tem o seu código, a sua chave, a sua razão de ser. A grande diferença entre as pessoas que estão no Facebook e o Miguel Sousa Tavares é que elas não se importam que ele não esteja no Facebook.
Para aqueles que têm como filosofia de vida cultivar os estados de espírito inerentes ás palavras"ESTAMOS BEM" e "ESTÁ-SE BEM", para aqueles que teimosamente tentam fazer da vida uma festa, por muitos problemas que possam ter, uma ajudinha "Haven't meet you yet" do novíssimo album de Michael Bublé "Crazy Love":
I'm Not Surprised Not Everything Lasts Have Broken My Heart So Many Times, I Stopped Keepin Track. Talk Myself In I Talk Myself Out I Get All Worked Up Then I Let Myself Down.
I Tried So Very Hard Not To Lose It I Came Up With A Million Excuses I Thought I Thought Of Every Possibility
And I Now Someday That It'll All Turn Out You'll Make Me Work So We Can Work To Work It Out And I Promise You Kid That I'll Give So Much More Than I Get I Just Haven't Met You Yet
QUE O PRÓXIMO FIM DE SEMANA SEJA PARA TODOS NÓS UMA FESTA !!!
Os cães ladram, mas as dezenas de camiões TIR mantêm-se estacionados no exterior dos Estúdios Nirvana, isolados num monte, perto de Barcarena, Oeiras. No calor sufocante de um dos pré-fabricados ensaiam Sérgio Godinho, José Mário Branco e sete dos 21 músicos com que no final do mês vão apresentar-se em palco no espectáculo inédito "Três Cantos". Só falta Fausto Bordalo Dias, a recuperar de uma pequena cirurgia ao olho.
"Sérgio, faz sozinho esta corda. Não faz sentido sermos os dois", atira José Mário, numa de muitas interrupções ao tema "Rosalinda". Tem sido assim desde Maio, quando decidiram avançar por fim com uma ideia que já tem sete anos: um concerto a três. "Há tardes que passamos juntos, na sala do Fausto ou do Sérgio, a apurar as notinhas, que são exaltantes, pá, de chupar os ossinhos à cordorniz", conta o músico, entusiasmado. "Deu-me muito gozo aprender - e é esta a palavra - a tocar canções de que sempre gostei." Difícil foi escolher os temas, explica. "Cada um trouxe oito canções suas, mais uma dos outros dois. Foi preciso pegar numa a uma e debater".
Levantar o véu De tanta pedra partida resulta um alinhamento mistério com mais de 30 temas: cerca de 10 de cada, um inédito assinado por José Mário Branco e por Sérgio Godinho ("Faz Parte") e uma canção "menos conhecida" de Zeca Afonso. Vai haver novas versões, reportório trocado e momentos a sós para cada intérprete. Godinho adverte: "O dossiê ainda não está fechado".
Para já, são "duas horas e tal" de concerto. "O mais importante nisto são as dinâmicas que se estabelecem", argumenta o autor de "Barca dos Amantes". "Podes aborrecer-te numa curta-metragem e estar a ver uma coisa de três horas e não dar pelo tempo a passar."
Música vs.terapia O processo criativo foi, asseguram, pacífico. Afinal, adianta Godinho, apesar das diferenças, as sensibilidades dos três são mais complementares do que antagónicas. Todos amam a língua e a música portuguesas e nenhum pensou no dinheiro que uma iniciativa como estas ia render, com dois Campos Pequenos e dois Coliseus do Porto quase esgotados e bilhetes que chegam aos €50. Parecem discordar apenas no objectivo do concerto. "Tenho a sensação quase palpável de que vai ser um balão de oxigénio para as pessoas, que andam cabisbaixas", diz José Mário. "Isto é bom, é terapêutico." A reacção de Godinho não se faz esperar: "Não, não acho nada. O nosso drive é criativo e performativo. Tudo o resto vem por acréscimo."
“Os Cadernos de Pickwick”, de Charles Dickens, e “Jacques, o Fatalista, e o seu amo”, de Denis Diderot, são os primeiros livros da Colecção de Literatura de Humor coordenada pelo humorista Ricardo Araújo Pereira, editada pela Tinta-da-China, que apresenta as obras através de um booktrailer.
Fernando Pessoa disse: O Sr. Pickwick é uma das figuras sagradas da história mundial. Por favor, não se alegue que ele nunca existiu ... ler mais
Apesar do preço dos livros não ser muito simpático (Os Cadernos de Pickwick -29,61 €)
parece-me ser uma iniciativa muito interessante, quanto mais não seja porque pela primeira vez poderemos manusear livros com a particularidade de terem as tripas de fora ...
Moro a 20 km de Lisboa, 10 km de Sintra, 12 km de Odivelas. Bem pertinho de Lisboa eu e mais cerca de 300 pessoas não usufruimos do saneamento básico que felizmente usufruem tantas outras pequenas terriolas espalhadas por esse nosso Portugal, muitas vezes com apenas meia dúzia de habitantes. Água, esgotos ou estradas que não fiquem intransitáveis quando chove é um luxo a que não temos direito. Possivelmente para nos contentar ofereceram-nos um perfume muito peculiar vindo de uma suinicultura que continua a funcionar apesar de todos os esforços já feitos no sentido do seu encerramento.
Coloquei no motor de busca de Google as palavras "Projecto de Urbanização de Vale de Almornos" e surgiu-me um aviso nº. 708/2001 datado de 29 de Janeiro de 2001 que começa assim:
Nos termos do artigo 74.º, n.º 1, do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, publicita-se que a Câmara Municipal de Sintra deliberou, na sua reunião ordinária de 27 de Setembro de 2000, a elaboração do Plano de Urbanização da Área de Desenvolvimento Turístico do Vale de Almornos, abrangendo a área territorial delimitada na planta anexa a este aviso, que dele faz parte integrante e aqui se dá por inteiramente reproduzida.
A quarta linha de desenvolvimento estratégico corresponderá à necessidade de sustentar melhor a articulação ao quadro de elaboração dos instrumentos de gestão territorial de âmbito municipal, designadamente planos de urbanização e planos de pormenor. Reforça-se a probabilidade de melhor sequência ao Projecto – Plano de Urbanização do Parque Temático de Sintra, ao Projecto – Plano de Urbanização do Campus Universitário da Universidade Católica Portuguesa, ao Projecto – Plano de Pormenor das Portas Sul do Cacém, ao Projecto – Plano de Pormenor de Abrunheira – Norte, ao Projecto – Plano de Pormenor do Monumento Natural de Carenque e ao Projecto – Plano de Urbanização de Desenvolvimento Turístico do Vale de Almornos.
Será que neste novo mandato o Sr. Dr. Seara vai finalmente cumprir os objectivos que não conseguiu cumprir no mandato anterior ?
Devo dizer que nada tenho contra o Sr. Dr. Seara, acredito até que se foi eleito pela 3ª vez consecutiva muito deve ter feito pelo Município de Sintra. Mas não posso deixar de acrescentar, que como cidadã que há 30 anos vive sem as condições básicas de habitabilidade, como portuguesa que trabalha e paga todos os seus impostos, deveria ter direito a mais.
Por tudo isto no domingo votei nulo. 30 anos é muito tempo de espera. 30 anos fazem-nos deixar de acreditar.
P.S. Resta-me uma consolação o Caneira não ganhou a Junta de Freguesia de Almargem do Bispo VIVA O BENFICA !!!!
Todos nós tentamos arranjar meios de nos defendermos do que nos deprime. O meu é tentar não pensar nas coisas que me perturbam. Quando as más recordações me vêm à ideia , tento pensar nas coisas boas que a vida tem sempre para nos oferecer. Este é um dos temas que tento afastar de dentro de mim sempre que tenho capacidade de o fazer. Apesar disso, e pela importância que têm todos aqueles que dedicam a sua vida a ajudar quem sofre, pela ajuda que merecem todos aqueles que sofrem e todos aqueles que acompanham o sofrimento das pessoas que lhes são queridas, resolvi trazê-lo aqui hoje.
De 10 a 18 de Outubro decorre a semana Mundial dos Cuidados Paliativos
"Cada um é responsável por todos. Cada um é o único responsável. Cada um é o único responsável por todos." Antoine de Saint-Exupéry
No próximo domingo, mais uma vez, cada um de nós terá sobre si a responsabilidade de escolher qual o nosso futuro.
Deixo-vos com uma canção que fala de amor, de amor à nossa terra. Gloria Estefan e Marc Anthony oferecem-nos ritmo e alegria, e mais uma vez nos demonstram, como amam o seu país, a sua língua e a sua cultura.
Mi Tierra Gloria Estefan
De mi tierra bella, de mi tierra santa, oigo ese grito de los tambores y los timbales al cumbanchar. Y ese pregón que canta un hermano, que de su tierra vive lejano y que el recuerdo le hace llorar, una canción que viveentonando de su dolor, de su propio llanto, y se le escucha penar.
LA TIERRA TE DUELE, LA TIERRA TE DA EN MEDIO DEL ALMA CUANDO TÚ NO ESTÁS. LA TIERRA TE EMPUJA DE RAÍZ Y CAL. LA TIERRA SUSPIRA SI NO TE VE MÁS.
La tierra donde naciste no la puedes olvidar porque tiene tus raíces y lo que dejas atrás.
LA TIERRA TE DUELE, LA TIERRA TE DA EN MEDIO DEL ALMA CUANDO TÚ NO ESTÁS.
São muitos os e-mails que cada um de nós recebe diariamente. A diversificação dos assuntos neles abordados é também ampla. Há dias recebi um, de uma colega de trabalho, que tinha a pretensão de nos esclarecer sobre a substância utilizada (o anis estrelado ou erva doce) para o fabrico do Tamiflu (75% da composição do medicamento), sugerindo-nos a utilização da planta de onde ela é extraída para a obtenção dos mesmos efeitos terapêuticos.
Por mero acaso encontrei este "post" neste Blog que nos permite tirar conclusões sobre este assunto e alertar-nos para o perigo de confiarmos neste tipo de informação que todos os dias nos é oferecida.
Desde os primórdios da humanidade que o homem utiliza as plantas para fins terapêuticos. Muitos medicamentos utilizam princípios activos encontrados em plantas ou deles derivados, como o ácido acetilsalicílico - a aspirina que substituiu o tóxico ácido salícilico em que se transforma no organismo humano a salicilina da casca do salgueiro. Nos últimos tempos, os polifenóis, de que falei brevemente a propósito da «química da felicidade suprema» e do vinho, têm merecido a atenção do público em geral devido à descoberta das suas propriedades anti-oxidantes - são sequestradores (scavengers) de radicais livres, o que inibe inúmeras doenças mediadas por estas espécies.
Há certamente muitas plantas que contêm compostos com inúmeros efeitos benéficos e existirão certamente muitas mais cujo potencial terapêutico não foi ainda descoberto. Mas há igualmente muitas plantas que contam na sua composição compostos tóxicos ou muito tóxicos, incluindo plantas que durante milénios constaram das farmacopeias tradicionais.
Na realidade, o anis estrelado e o «nosso anis mesmo» são plantas completamente diferentes que apresentam apenas em comum o facto de conterem grandes quantidades de anetol. Na realidade também, há duas espécies de anis estrelado, o chinês e o japonês, e se o primeiro pode ser utilizado sem problemas o segundo é extraordinariamente tóxico, ou antes, alguns dos compostos naturais que contém, como o anisatin, são mortais se consumidos em doses não muito elevadas.
Curiosamente, o composto que de facto ambos os anises apresentam em comum, o anetol, também pode ser precursor de outro composto muito conhecido, infelizmente por outras razões: a para-metoxi-anfetamina (PMA), vulgo Ecstasy. Dizer que um cházinho de erva-doce previne ou «cura» a gripe A é assim completamente idiota e quem receber o referido mail ou suas variantes, por favor, não transmita aos mais incautos desinformação que pode ter consequências graves.
A operadora liderada por Didier Lombard anunciou a saída do seu “número dois”, Louis-Pierre Wenes, devido à vaga de suicídios de colaboradores verificada nos últimos meses.
O saneamento da direcção da France Telecom era pedido pelos trabalhadores da empresa, depois desta ter visto 24 dos seus colaboradores cometer suicídio em apenas 18 meses. Os sindicatos acusavam Wenes de ter criado um sistema de gestão baseado no ‘stress’, ao mesmo tempo que pressionava os trabalhadores a deixar a empresa ou a aceitar novas condições.
É fácil portanto acabarmos com as pressões psicológicas de todos os déspotas directores, sub-directores, ou sub-sub-directores de empresas do nosso país, basta suicidarmo-nos 24 trabalhadores de uma empresa e as condições de trabalho de todos os outros serão reavaliadas (se o Governo Português der relevância ($$$) suficiente ao caso e resolver intervir). Quero apenas alertar para que não nos esqueçamos de um pormenor muito importante, a cartinha a explicar o motivo porque desistimos de viver.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
A TRAVESSIA
Minha avó dizia que, para se conhecer alguém, era preciso comer juntos um saco de sal! Considerando que levamos muito tempo para ingerir tal quantia deste tempero, concluímos que a estrada da vida pode não ser suficiente para que se conheça plenamente alguém. É preciso muito mais que caminhar juntos. É preciso ouvir com a razão e escutar com o coração. O sal do respeito pelas diferenças é o tempero das relações. Podemos imaginar tudo e nunca alcançar o que alguém realmente pensa e sente. Às vezes é preciso parar na estrada para compreendê-la e admirá-la, ou passaremos por ela sem observar seus encantos e o perdido estará perdido para sempre. Quando somos atentos ao nosso coração e ao coração que está próximo ao nosso não há necessidade de nos preocuparmos com uma direcção ou uma rota pré-estabelecida. O caminho forma-se sob nossos pés. E o sal? Bem, vamos temperando a vida...
Helen Drumond
Não tenhamos a pretensão de acreditar que existem santos ou que existem demónios. Somos humanos, cada um de nós tem defeitos e tem virtudes. Cada um de nós deve ser respeitado na sua individualidade. Se não nos identificarmos com os princípios dos outros fiquemo-nos simplesmente pela indiferença. O ódio prejudica apenas os que têm dentro de si a capacidade de odiar. Ninguém é dono absoluto da verdade, nenhum de nós tem o direito de julgar os outros. As pessoas não são catalogáveis.
Andava eu sem ter onde cair vivo Fui procurar abrigo nas frases estudadas do senhor Doutor Ai de mim não era nada daquilo que eu queria Ninguém se compreendia e eu vi que a coisa ia de mal a pior
Na terra dos sonhos, podes ser quem tu és, ninguém te leva a mal Na terra dos sonhos toda a gente trata a gente toda por igual Na terra dos sonhos não há pó nas entre linhas, ninguém se pode enganar E abre bem os olhos, escuta bem o coração se é que queres ir para lá morar
Andava eu sozinho a tremer de frio Fui procurar calor e ternura nos braços de uma mulher Ai! Mas esqueci-me de dar-lhe também um pouco de atenção E a minha solidão voltou, não me largou a mão um minuto sequer
Na terra dos sonhos, podes ser quem tu és,ninguém te leva a mal Na terra dos sonhos toda a gente trata a gente toda por igual Na terra dos sonhos não há pó nas entre linhas, ninguém se pode enganar E abre bem os olhos, escuta bem o coração se é que queres ir para lá morar
Se queres ver o mundo inteiro à tua altura Tens de olhar p´ra fora sem esquecer que dentro é que é o teu lugar E se ás duas por três vires que perdeste o balanço Não penses em descanso, está ao teu alcance tens de o encontrar
Na terra dos sonhos, podes ser quem tu és, ninguém te leva a mal Na terra dos sonhos toda a gente trata a gente toda por igual Na terra dos sonhos não há pó nas entre linhas, ninguém se pode enganar E abre bem os olhos, escuta bem o coração se é que queres ir para lá morar
Passemos então, se conseguirmos, o próximo fim de semana na nossa TERRA DOS SONHOS ....
Hoje é Dia Mundial da Música, tendo sido este dia criado em 1975 com os seguintes objectivos:
-a promoção da arte musical em todas as secções da sociedade - a aplicação dos ideais da UNESCO de paz e amizade entre os povos
-a evolução das culturas, a partilha de experiências e a apreciação mútua dos diversos valores estéticos (...) »
É certo que todos os dias são dias Mundiais de qualquer coisa, é certo que a música não deveria precisar de um dia Mundial para ela. A música tem tanta importância no dia a dia de todos os que ouvem (e até magicamente mesmo muito dos que não ouvem têm a capacidade de a sentir) que quase é estranho haver a necessidade de criar um dia Mundial para ela.
Goethe disse:
"Todos os dias devíamos ouvir um pouco de música, ler uma boa poesia, ver um quadro bonito e, se possível, dizer algumas palavras sensatas."
Porque a maioria de nós não segue este conselho de Goethe (excepto é claro a parte das palavras sensatas ...) bora lá aproveitar o dia de hoje para realizarmos pelo menos uma das tarefas que deveriam ser obrigatórias no nosso dia a dia? Ouçamos um tema musical que nos seja particularmente querido (ou dois, ou três, ou todos os que nos apetecerem). Sentemo-nos, alheando-nos de tudo o resto a ouçamos a MÚSICA. Porque não cantar e/ou dançar se nos apetecer. Façamos de hoje o dia de celebrarmos a música. Porque: