Principios
Podíamos saber um pouco mais
da morte. Mas não seria isso que nos faria
ter vontade de morrer mais
depressa.
Podíamos saber um pouco mais
da vida. Talvez não precisássemos de viver
tanto, quando só é preciso é saber
que temos de viver.
Podíamos saber um pouco mais
do amor. Mas não seria isso que nos faria deixar
de amar ao saber exactamente o que é o amor, ou
amar mais ainda ao descobrir que, mesmo assim, nada
sabemos do amor.
Nuno Júdice
2 comentários:
De que nos adiantaria saber um pouco mais da morte se nem a VIDA sabemos aproveitar a cada minuto?
Mas adianta saber do amor. Sobretudo adianta (e muito) amar, amar muito. E mais. Para que um dia não venhamos a arrepender-nos de... não termos amado mais...
Bom dia, Isabel!
(quantos hoje?)
:)
Não sei nada ao lado deste poema... por isso, o melhor é mesmo o silêncio e o olhar deslumbrantemente perdido em cada palavra.
Um beijo.
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