Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é.
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem por que ama, nem o que é amar...
domingo, 31 de julho de 2011
sábado, 30 de julho de 2011
Lapinha
Elis Regina
Composição: Baden Powell / Paulo César PinheiroQuando eu morrer me enterre na Lapinha,
Quando eu morrer me enterre na Lapinha
Calça, culote, palitó almofadinha
Calça, culote, palitó almofadinha
Vai meu lamento vai contar
Toda tristeza de viver
Ai a verdade sempre trai
E às vezes traz um mal a mais
Ai só me fez dilacerar
Ver tanta gente se entregar
Mas não me conformei
Indo contra lei
Sei que não me arrependi
Tenho um pedido só
Último talvez, antes de partir
Quando eu morrer me enterre na Lapinha,
Quando eu morrer me enterre na Lapinha
Calça, culote, palitó almofadinha
Calça, culote, palitó almofadinha
Sai minha mágoa
Sai de mim
Há tanto coração ruim
Ai é tão desesperador
O amor perder do desamor
Ah tanto erro eu vi, lutei
E como perdedor gritei
Que eu sou um homem só
Sem saber mudar
Nunca mais vou lastimar
Tenho um pedido só
Último talvez, antes de partir
Quando eu morrer me enterre na Lapinha,
Quando eu morrer me enterre na Lapinha
Calça, culote, palitó almofadinha
Calça, culote, palitó almofadinha
Adeus Bahia, zum-zum-zum
Cordão de ouro
Eu vou partir porque mataram meu besouro
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Ficamos no portão do lado de cá.
Espreitamos o lado de lá do portão.
Temos saudades no lado de cá do portão.
Sentimos medo do lado de lá do portão.
Choramos no lado de cá do portão.
Sonhamos com o lado de lá do portão.
Esperamos no lado de cá do portão.
Andamos de cá para lá, do portão.
Parados na imensidão dos caminhos...
quinta-feira, 21 de julho de 2011
terça-feira, 19 de julho de 2011
Voltaire
domingo, 17 de julho de 2011
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Difícil é interpretar os silêncios!
É fácil caminhar lado a lado,
Difícil é saber como se encontrar!
É fácil beijar o rosto,
Difícil é chegar ao coração!
É fácil apertar as mãos,
Difícil é reter o calor!
É fácil sentir o amor,
Difícil é conter a sua torrente!
Como é por dentro outra pessoa?
Quem é que o saberá sonhar?
A alma de outrem é outro universo
Com que não há comunicação possível,
Com que não há verdadeiro entendimento.
Nada sabemos da alma
Senão da nossa;
As dos outros são olhares,
São gestos, são palavras,
Com a suposição
De qualquer semelhança no fundo."
Fernando Pessoa
quarta-feira, 13 de julho de 2011
"Não é o quanto fazemos, mas quanto amor colocamos naquilo que fazemos. Não é o quanto damos, mas quanto amor colocamos em dar."
“O amor, para ser verdadeiro, tem de doer. Não basta dar o supérfluo a quem necessita, é preciso dar até que isso nos machuque.”
Madre Teresa de Calcutá
Durante os meus 53 anos de vida poderiam ser minhas estas palavras.
Reaprender a viver ? Que GIGANTESCO desafio.
E será que quero aceitar este desafio ?
Talvez a solução passe pelo EQUILIBRIO.
Talvez seja isso ... ou talvez não ?!?
terça-feira, 5 de julho de 2011
quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente
quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente
quem evita uma paixão,
quem prefere o preto no branco
e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida,
fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente
quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente
quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da sua má sorte
ou da chuva incessante.
Morre lentamente,
quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior
que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos
um estágio esplêndido de felicidade.
Pablo Neruda
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Por ordem de actuação faço questão de agradecer também aos GRANDES músicos que tive o privilégio de ouvir:
Pedro Branco, José Santos, João Afonso, Vítor Sarmento, Rogério Charraz , Paulo Loureiro, Ana Laíns, Fernando Ferreira e Marco Rodrigues.
Não posso no entanto deixar de acrescentar que o GUI merecia uma sala de lotação esgotada, o GUI merecia muito mais ...
Vítor Sarmento cantou-nos uma canção que me fez pensar. Uma canção que fala de uma maneira de viver e de estar na vida, que foi atual há 30 anos, e que infelizmente ficou obsoleta de há uns tempos a esta parte. Estou convicta de que muito brevemente as pessoas terão de voltar a perceber quanta verdade está implícita no refrão dessa canção:
"Canta, canta, amigo canta,
vem cantar a nossa canção,
tu sozinho não és nada
juntos temos o Mundo nas mãos "