quinta-feira, 29 de março de 2012

Rogério Charraz - A Chave: Com ou sem intenções políticas, as músicas do artista português têm um carácter descontraído e não deixam ninguém indiferente. “A Chave” parece ser uma lufada de ar fresco e promete revolucionar o mundo da música nacional (palavras da jornalista do Hardmusica)



Parafreasendo um dos seus grandes temas : Parei..Olhe e , escutei..por isso
vamos avançar até ao " Music Box " , agora para saborear a ..." Chave " com que Rogério Charraz, nos abriu as portas de uma viagem que percorre alternadamente os caminhos entre o ontem ,e, o hoje . Com mestria deu o seu cunho pessoal a grandes temas de Zeca, S.Godinho, A.Variações, J.Palma , R.Veloso,J.Mário Branco,e, imaginem, fez-me pela 1ª vez gostar de " Sodade " ,numa versão espectacular . Ouvindo os seus originais ,como : "Grito Vagabundo " ," Guarda o cheiro para mim " , " Dita Dura " , e claro " A Chave " , temos aquela sensação boa que estes temas originais ,nos trazem "hoje", o melhor de "ontem", e, que ficarão no "amanhã", como grandes referençias da musica portuguesa .Por isso,não percam.
Rui Belo Ferreira

"A Chave" ao vivo (Lisboa) no MUSICBOX LISBOA dia 30 de Março às 23,50 h
Apresentação ao publico e à imprensa das canções de "A Chave", o disco de estreia de Rogério Charraz.
Convidados Especiais: Alexandre Manaia, Ana Laíns e Ricardo Carriço.
 


quarta-feira, 21 de março de 2012

Porque hoje se celebra a poesia ...

Os Amigos


                                                               Óleo de Paula Rego


Os amigos amei
despido de ternura
fatigada;
uns iam, outros vinham,
a nenhum perguntava
porque partia,
porque ficava;
era pouco o que tinha,
pouco o que dava,
mas também só queria
partilhar
a sede de alegria —
por mais amarga.

Eugénio de Andrade, em "Coração do Dia"

sexta-feira, 16 de março de 2012



Porque hoje era o dia do teu aniversário.
Porque eras uma mãe para mim.
Beijo grande daqui até aí ao arco-iris e tanta saudade ...

terça-feira, 6 de março de 2012


Num certo período da minha vida fui gerente de um espaço de restauração. O meu companheiro de há 33 anos a esta parte dizia-me inúmeras vezes : lá vem ela a rir. Este meu riso acontecia sempre que tinha uma abordagem mais personalizada com os clientes, abordagem essa que fazia questão que acontecesse com todos os que frequentaram esse espaço. E tinha razão, eu voltava de cada uma das mesas realmente a sorrir, um sorriso que vinha de dentro do peito e que depois se espairava no rosto, um sorriso de prazer pelo trabalho que fazia.

Neste preciso momento trabalho como voluntária numa instituição que apoia crianças carenciadas, mais precisamente dando-lhes apoio escolar. Descobri  que o tal sorriso voltou a iluminar-me o rosto, aquele sorriso que começa bem quentinho dentro do meu peito e só depois é visível pelos outros.

Felizes  todos aqueles cujo caminho profissional  lhes proporciona este tipo de sorriso, um sorriso a que de dia para dia menos portugueses têm direito.