sábado, 28 de fevereiro de 2009

MARIA RITA - Não Deixe o Samba Morrer
Gosto de escrever posts simples ao fim de semana. Geralmente são posts com videos, com música. Hoje vou abrir uma excepção porque me é impossível não deixar de o fazer.

Tenho tido ultimamente dias tão dificeis que prefiro não os lembrar. Nesta última semana várias coisas me perturbaram e me deixaram embaixo psicológicamente. Na quinta feira passada foi o culminar do desalento. Talvez porque já luto há muito tempo e já esteja cansada desta luta, talvez porque todos nós temos direito a ter um momento de fraqueza, um momento em que desistimos de lutar." Não podes estar assim tens de me dar forças" foram as palavras mágicas que ouvi.

Ontem acordei com a força que me caracteriza e disposta a lutar contra todos os contratempos embora a tristeza se mantivesse. O Rogério escreveu um post com uma boa notícia, a Lua ligou-me e disse-me "guarda lugar para mim logo, vou jantar com vocês". Falei com a Maria e consegui brincar. Vê-se mesmo que é sexta feira disse-lhe eu. Depois, estivemos todos juntos, e durante essas horas esqueci-me de todos os problemas e ri e brinquei e cantei e senti-me feliz.

Vocês são mágicos meus amigos, vocês fazem evaporar a tristeza, e isto apenas porque vocês são os reis e as rainhas da amizade e do carinho. Obrigada por existirem, obrigada por me ajudarem a encontrar forças dentro de mim para aniquilar o desalento. Obrigada por me ajudarem a ser feliz. Gosto muito de vocês. OBRIGADA.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Parabéns Joaninha !!!


Parabéns meu amor. Desejo-te um dia muito feliz minha princesa. Parabéns também aos pais e montanhas de beijos para todos.
Numa das minhas muitas incursões pela net encontrei este blog "Pó dos Livros". Gostei do que li. Posts interessantes sobre livros, realidades e quotidianos de uma pequena livraria independente.

Deixo-vos este extracto de um dos posts , desejando que todos aqueles que pensam que a felicidade depende directamente do materialismo e do individualismo o leiam e o interiorizem.

«Era uma vez um gigante, que por um desejo enorme foi possuído. […] Quis ter tudo e, por tudo querer ter, quase nada conseguiu […]. Logo, em feio ogre se transformou, por impulso narcísico ao espelho olhou, dele próprio e de susto morreu. […] Pelo menos foi o que na história constou. […]»

Estas frases foram retiradas de fábulas de Esopo, de Florian e de contos de Grimm
Este texto foi publicado na Revista Ler de Janeiro n.º 76, inserido no artigo assinado por José Mário Silva sob o título: “O que podemos esperar de 2009?”.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Era estranha e incómoda aquela sensação. Bem no meio da garganta um nó. A sua imponência impedia a saída da voz, mantendo-a presa, impotente e incapaz de destruir aquele obstáculo gigantesco. Os olhos eram invadidos pelas sensações, tornavam-se os únicos porta voz das emoções, mantendo-se perturbadora aquela estranha incapacidade de aniquilar o que impedia que se soltassem os sons, que se libertassem as palavras que permitiriam exprimir com exactidão os sentimentos. Para a contornar sorria, e usando o sorriso apercebi-me da sua importância.

Mantém-se a timidez, o nó continua por aqui, e cada vez mais apertado. A pouco e pouco fui aprendendo a viver com ele, a ignorá-lo, a dominá-lo. Com o passar dos anos, diminuiu o seu tamanho, o espaço que ocupa dentro de mim, permitindo agora algum fluir de palavras. Talvez por isso, hoje como ontem, continue a preferir exprimir-me escrevendo. Sei que palavras não substituem sorrisos, por isso continuo a sorrir. Os olhos, esses, continuam a teimosamente suplantar e trucidar as palavras .

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009


"Pois, é a vida" Sérgio Godinho

Pois, é a vida
pois, pois, pois é, pá
não há melhor
é o melhor que há
deseja que embrulhe
ou é pra viver já?
Deseja que embrulhe
ou é pra
viver já?

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Zeca !!!!

Zeca Afonso continua vivo 22 anos depois da sua morte. E orgulhoso com toda a certeza, porque conseguiu passar a sua mensagem, a sua música, as suas palavras a jovens como este. Bem hajas Rogério, por não deixares calar a sua voz.

P.S. Peço desculpa pela má qualidade do video, e pelo nervoso do Cameraman. As emoções foram mais que muitas ontem ...

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Ontem ...

Foi este o ESPIRITO.
Pode parecer mas não foi VODU.
Agora resta-nos esperar. Será que os cépticos (as) vão ficar finalmente convencidos?

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Mama Africa - Bicho de Pé e Chico Cesar



Já estavam à espera né ?

P.S. Não me atrevo a publicar aqui qual a versão que prefiro ... :P claro, só podia ser essa ! ;)

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

O Carnaval no Mundo

Em Veneza a audácia - porque aquilo que desejas ou pensas que podes, deves começar agora. A audácia tem em si génio, poder e magia.


Em Cabo Verde a música - porque depois do silêncio, o que mais se aproxima de expressar o inexprimível é a música.
Cesaria Evora - Carnaval De São Vicente



No Brasil as palavras
- porque as palavras têm a leveza do vento e a força da tempestade.

Quem me vê sempre parado, distante garante que eu não sei sambar
Tô me guardando pra quando o Carnaval chegar
Eu tô só vendo, sabendo, sentindo, escutando não posso falar
Tô me guardando pra quando o Carnaval chegar
Eu vejo as pernas de louça da moça que passa e não posso pegar
Tô me guardando pra quando o Carnaval chegar
Há quanto tempo desejo seu beijo molhado de maracujá
Tô me guardando pra quando o Carnaval chegar
E quem me ofende, humilhando, pisando, pensando que eu vou aturar
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
E quem me vê apanhando da vida duvida que eu vá revidar
Tô me guardando pra quando o Carnaval chegar
Eu vejo a barra do dia surgindo pedindo pra gente cantar
Tô me guardando pra quando o Carnaval chegar
Eu tenho tanta alegria adiada, abafada, quem dera gritar
Tô me guardando pra quando o Carnaval chegar

Chico Buarque

UM BOM CARNAVAL PARA TODOS.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

É-me sempre mais doloroso que magoem aqueles que eu amo que me magoem a mim.

Sofro mais com as injustiças cometidas contra os que me são queridos que com as que me são feitas a mim.

Deixem-no em paz, já chega, deixem-me em paz, tou farta. Cumpram as leis. Sejam humanos, a vida não é uma selva de monstros.

Eu não a conheço, nem tenho curiosidade em conhecer, mas tenho a certeza que o seu aspecto deve ser qualquer coisa semelhante a isto: Quadro de Goya "Megera"

O Carnaval Português

Há quem não goste do Natal, do Carnaval, da Páscoa, do Dia dos Namorados, do Dia da Mulher, do Dia da Criança... e há quem goste de tudo. Há quem pense que as tradições se devem manter, há quem pense que estas datas são apenas dias, e que os dias devem ser todos iguais. Eu gosto de tradições, adoro ouvir os que por já terem vivido mais que eu, têm histórias sobre elas para me contar, e luto para que se mantenham.

É certo que o Carnaval se abrasileirou, fruto talvez da espectacularidade que tem no nosso país irmão. Os brasileiros sabem realmente fazer do Carnaval um extraordinário espectáculo de alegria e côr.

É característico do portuguesito não admirar a sua cultura, não amar as suas tradições. Por todo o país vemos corsos que mais não são que réplicas reles de escolas de samba brasileiras. Apenas no Carnaval de Torres Vedras tentam manter a tradição dos bombos e dos cabeçudos, mas mesmo aí já chegaram as deprimentes cópias rascas das escolas de samba.

Por ser uma tradição tipicamente portuguesa trago-vos aqui hoje os Caretos. Por ser verdadeiramente português, e pelo espectáculo de alegria e côr que é, esta deveria ser ser uma tradição que deveríamos lutar por manter.

Mergulhando na raiz profana e carnal, o verdadeiro motivo que move o Careto é apanhar raparigas para as poder chocalhar. Sempre que se vislumbra um rabo de saia, o Careto é impelido pelo seu vigor.

Ao CARETO tudo se permite nesses dias, pois ele assume uma dupla personalidade. O indivíduo ao vestir o fato torna-se misterioso e o seu comportamento muda completamente, ficando possuído de uma energia transcendental. Existe algo de mágico e de forças sobrenaturais ocultas em todo este ritual de festa que atribui a estas personagens prerrogativas a imunidade interditas a outros mortais. A antiguidade e originalidade desta tradição, cheia de cor e som e a vontade das gentes de Podence, em preservar estas figuras, fizeram dos Caretos personagens famosas para lá dos limites da aldeia...

Em Podence, nos dias de Carnaval, os Caretos surgem em magotes, de todos os sítios, percorrendo a aldeia em correrias desenfreadas, num clima fantástico e fascinante, pleno de sedução e mistério. Ninguém lhes consegue ficar indiferente, aqueles que não se vestirem de Careto abrem as suas adegas aos passantes.

As crianças de sexo masculino, os Facanitos perseguem os Caretos tentando imitá-los, as raparigas solteiras, são o principal alvo dos mascarados, admiram-nos das janelas ou varandas das suas casas, com um certo receio de que o entusiasmo dos Caretos os leve a trepar para as poderem chocalhar.

Adaptados ou não a tempos de mais brandos costumes o Carnaval de Podence mantém o clima fantástico de antes. Sedutores e misteriosos, os Caretos guardam a magia dos tempos em que as histórias junto à lareira franqueavam a entrada em mundos de sonho. A eles tudo se permite; o anonimato dá-lhes prerrogativas : dá-lhes poder. Por dois dias no ano os homens são crianças e quem mais brinca mais poder tem."

Meus amigos se estiverem para aí virados façam como muito bem disse a nossa amiga Letícia em comentário num post anterior "Usa o Carnaval e exorciza os teus demônios". Se não estiverem podem sempre usar a táctica do ouriço, que digo-vos eu por experiência própria é uma táctica do camandro...

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Meditação sobre os poderes .


Meditação Sobre os Poderes

Rubricavam os decretos, as folhas tristes
sobre a mesa dos seus poderes efémeros.
Queriam ser reis, czares, tantas coisas,
e rodeavam-se de pequenos corvos,
palradores e reverentes, dos que repetem:
és grande, ninguém te iguala, ninguém.
Repartiam entre si os tesouros e as dádivas,
murmurando forjadas confidências,
não amando ninguém, nada respeitando.
Encantavam-se com o eco liquefeito
das suas vozes comandando, decretando.
Banqueteavam-se com a pequenez
de tudo quanto julgavam ser grande,
com os quadros, com o fulgor novo-rico
das vénias e dos protocolos. Vinha a morte
e mostrava-lhes como tudo é fugaz
quando, humanamente, se está de passagem,
corpo em trânsito para lado nenhum.
Acabaram sempre a chorar sobre a miséria
dos seus títulos afundados na terra lamacenta.

José Jorge Letria, in "Quem com Ferro Ama"

P.S. Acautelemo-nos eles e elas andam por aí ....

Admiro quem tem esse dom, porque na verdade é de um dom que se trata...

Abre gaveta, fecha gaveta, duas horas a mexer sem sentido, tira e volta a pôr, olha sem ver...
Não me lembro, não sei, já não sei! Onde estou ? Para onde vou ?

Não tenho esse dom, possivelmente não nasci com ele e não estou capacitada para o adquirir ... Tento ficar serena, tento não sofrer, mas perturba-me, sempre me perturbou. Sofro pela minha impotência, pela minha incapacidade de resolver.

Não há desculpa para esta minha falta de capacidade. Contactar durante anos, desde pequenita ainda, primeiro diariamente e depois quase diariamente com ela, não é desculpa. Tantos médicos, tantas enfermeiras, tantos auxiliares vivem a sua vida em contacto com quem se encontra mentalmente perturbado. Nenhum deles sofre, nenhum deles absorve a loucura dos outros.

Admiro-os! Gostava de ser como eles! tento mas não consigo ... continuo, como sempre que me era possível fiz, a imitar os já famosos de outras lides, ouriços, quando se sentem ameaçados. Enrolo-me sobre mim mesma, cubro-me com a carapaça de espinhos, tento não ver, tento não sentir, tento não sofrer, sempre que posso...

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Para os que gostam e para os que não gostam ....

Aposto que aqueles que não vibram com esta época do ano depois de lerem este post vão passar a adorá-la.
Sim eu sei ainda é muito cedo, mas partidas como as aqui descritas levam algum tempo a preparar.
Deixo-vos estas como exemplo e ponto de partida para outras que a vossa prodigiosa imaginação possa inventar.

Telefonar para um número de telefone à nossa escolha e dizer:
- Está na linha?
E a pessoa responde:
- Sim, estou!
E nós respondemos:
- Então saia que vai passar o comboio!
Lúcia Isabel Galego, 12 anos

Sentado numa cadeira dizemos: "Eu consigo ir ali sem tirar as pernas da cadeira." Levantamo-nos e vamos, pois a cadeira também tem pernas.
Vânia Fernandes Lopes, 12 anos, Braga

Telefona-se para um amigo e diz-se:
Desculpe incomodar mas é aí que mora o Sr. Leitão?
- Não.
- Ah, desculpe, enganei-me na pocilga.
Carlos Simões, 12 anos, Maçãs de Dona Maria

- Olha... Uma mancha! Aí na tua blusa!
Tânia Maria António, 12 anos, Amora

Pegas em duas garrafas e fazes um furo na tampa, numa delas metes água quente e noutra água fria. Depois vais para fora de casa e escondes-te num sítio qualquer onde passe muita gente. Quando uma pessoa for a passar escolhes uma das garrafas e atiras água.
*****Boa Partida***** (((( ^_^ ))))
Cláudia Falcão, 10 anos

Esconde-te em casa. Quando for uma pessoa a passar vê uma placa a dizer: «Obras em curso». Ela volta para trás e quando passa pela nossa janela mandamos balões de água.
(mas cuidado para não acertar na pessoa. Isto é por bem porque eu não gosto de lhes acertar. Gosto é de fazer mal - atirar para o chão - e molhá-las todas na mesma) :-)
Pedro Dias, 10 anos

Estás a falar com alguém, viras-te para trás e metes os dois polegares a afastar os lados da boca, os indicadores nas narinas e os maiores a puxar a pele dos olhos para baixo. Trocas os olhos e pões a língua de fora. Viras-te para a pessoa e ela desmaia.
Bom Carnaval Amigo/a!!!
Rita Policarpo Vieira, 10 anos, Senhora da Hora

Quando estiveres a dormir no mesmo quarto com alguém (um bocado longe) faz barulhos esquisitos... A pessoa vai dizer:
- O que é isto?
- Não sou eu, quem será?
Ficam logo com medo!
Diogo Matos Plácido Terremoto, 9 anos

Pões almofadas na cama e tapas. Escondes-te e chamas a tua mãe. Quando ela chega e destapa a cama assusta-se porque não te vê.
Maria Pinto, 6 anos

Eu vou tentar seguir o conselho da Rita Policarpo Vieira, é de longe a minha preferida (adoro ver pessoas desmaiadas) .... vocês divirtam-se como quiserem ...


Em tempo de vacas magras ...

Sopram ventos de mudança. Em dúvida está o modelo actual de sociedade. Há quem ponha sérias dúvidas na viabilidade da continuação da sociedade de consumo. Há quem diga que para sair da actual crise económica mundial outro modelo de sociedade terá de ser encontrado.

Se os ventos são de mudança económica porque não aproveitar para mudarmos tudo na vida. Bora lá inventar um novo modelo de vida. Uma vida com novos princípios, novos meios e novos fins.

Adoro mudanças, desde que sejam para melhor claro, que de injustiças sociais já tou fartinha mesmo. Aproveitemos os erros dos que se julgavam poderosos para transformarmos a vida, para mudarmos atitudes, para que seja possível a existência de uma mais justa consciência na humanidade.

Beth Ditto, a grande mulher (grande no sentido exacto da palavra) que vemos na foto acima já começou a luta dela. Cada um tem obrigação de lutar pelas suas convicções. Esta grande, sexy e iluminada senhora aposta na mudança do conceito de beleza da mulher. As palavras de ordem para ela são "queremos um novo protótipo de mulher ideal, abaixo o reinado das anorécticas e das fininhas, chegou a hora das cheinhas". Terá muita gente a apoiá-la estou plenamente convicta disso.

Resumindo, neste preocupante tempo de vacas magras, possivelmente começou o reinado das ... mulheres gordas!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Obstáculos.

Dedico as palavras deste post a três pessoas de quem gosto muito e de quem tive o privilégio de matar saudades na passada sexta feira: OS MEUS MENINOS (é esta a forma como os costumo chamar).

Um coloca uma pedra, quase sem dar por isso, sem intenção ás vezes, o outro coloca outra. E mais uma e mais outra. Subitamente há um muro que nos separa Queremos tocar-nos, dar as mãos e é-nos impossível. Podemos ficar imóveis, a pensar como aconteceu, ou podemos ser impelidos a lutar contra o obstáculo. A importância que tem para nós quem está do outro lado, poderá levar-nos a afastar a primeira pedra, talvez depois o outro retire a segunda. Talvez a segunda tenha de ser retirada por quem afastou a primeira, talvez... mas nada disso será importante, importante é aniquilar a barreira.

Grave mesmo é quando cavamos um fosso. Um fosso é mais difícil de transpor. Um fosso faz-nos olhar para baixo tentando medir a sua profundidade, e o medo do que possa esconder fará-nos temer dar um passo em frente. Poderemos tentar construir uma ponte, mas quando a atravessarmos teremos de olhar nos olhos de quem está do outro lado, teremos de estender a mão e o outro terá de a estender também. Se do outro lado não houver qualquer movimento, poderemos ser impelidos a voltar para trás e a recearmos voltar a tentar de novo a travessia.

Claro que não existem muros indestrutiveis, nem fossos que não possam ser transpostos, por mais assustadores que eles sejam. É nossa obrigação não permitir o afastamento de quem é importante para nós, por mais árdua que se nos afigure essa tarefa.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Parabéns Rodrigo, digo Digo

Uma prenda, uma música ... e o desejo de que a tua aguarela seja linda e cheia de côr.



Outra prenda, um bocadinho do livro " O Pequeno Príncipe" de Antoine de Saint-Exupéry... e o desejo de montanhas de laços pela tua vida fora. Laços são a melhor coisa que podemos ter.
"Quem és tu? - perguntou o principezinho. - Tu és bem bonita. - Sou uma raposa - disse a raposa. - Vem brincar comigo - propôs o princípe
- estou tão triste... - Eu não posso brincar contigo - disse a raposa. - Não me cativaram ainda. - Ah! Desculpa - disse o principezinho. Após uma reflexão, acrescentou: - O que quer dizer "cativar"?- Tu não és daqui - disse a raposa. - Que procuras? - Procuro amigos - disse. - Que quer dizer cativar? - É uma coisa muito esquecida - disse a raposa. - Significa "criar laços"... - Criar laços? - Exatamente. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo..."

sábado, 14 de fevereiro de 2009

No Dia dos Namorados - "Love is all" Marc Anthony

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

O que é ilegal ? o que é imoral ? será que engorda ?

Ilegal é isto


Imoral é isto

Resta-me uma dúvida, será que engolir sapos engorda ?

"Tudo o que eu gosto é ilegal, é imoral ou engorda ..." Roberto Carlos


Um bom fim de semana para todos !!!!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Queen "Don't stop me now"



Na vida é mais importante a direcção que a velocidade....
Na vida o mais importante é o movimento, o dinamismo, a energia...
Venha o que vier ... importante mesmo é dar a volta por cima, são os desafios que dão beleza à vida.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

A guerra é a guerra !!!!!!!!!!!!!!!!!


Esta é a única música que transmite o que sinto neste momento. Querem guerra ? Terão guerra ! Guerra contra a prepotência de quem manda, guerra contra a insensibilidade de quem tem poder, guerra contra o desrespeito das pessoas como seres humanos, guerra contra o desrespeito das leis que protegem quem trabalha.
Lutaremos então ... nesta guerra não interessam as armas, interessa apenas a força que nos dá a razão.

SALTO NO ESCURO
ENTRE OS DENTES TRAGO A FACA
E NOS MEUS OLHOS COLORIDOS
JURO
VEM VER O FOGO NO MAR
E OS PEIXES A ARDER
OH ANA VEM VER
VOANDO EM ARCO
ESGUEIRO O CORPO NUM BALANÇO
COMO UM PILOTO DUM INFERNO
ASSALTO
NAS ASAS GUERREIRAS DE UM ANJO
SEJA LOUVADO
ATACAMOS MUI BARALHADOS
COMO UM BANDO ENDIABRADO
POR JESUS NA SUA CRUZ
CHORA POR MIM Ó MINHA INFANTA
ESCORRE O SANGUE O CÉU E ATERRA
AH POIS POR MAIS QUE SEJA SANTA
A GUERRA É A GUERRA
MALACA, MALACA,
A GUERRA É A GUERRA
NO CÉU E NA TERRA
NOS DENTES A FACA
AVANÇO E AVANÇO
A GUERRA É A GUERRA
NO CÉU E NA TERRA
BALANÇO E BALANÇO
CRUZADO, CRUZADO
A GUERRA É A GUERRA
NO CÉU E NA TERRA
O MAIS ENFEITADO
SEJA BENDITO
DE TODOS OS MAIS ENFEITADO
OLHA P´RA MIM O MAIS GUERREIRO
AO VIVO
OLHA P´RA MIM O TEU AMADO
E O CÉU A ARDER
OH ANA VEM VER
BARCOS EM CHAMAS, ERGUIDAS
PARECIA COISA SONHADA, QUEIMADOS
OS GRITOS HORRENDOS DA BESTA FERIDA
QUE LÁ DENTRO ARDIAM HOMENS
ENCURRALADOS
E CÁ FORA À CUTILADA
DECEPADA P’LA CALADA
PELOS PEITOS JÁ DESFEITOS
CHORA POR MIM OH MINHA INFANTA
ESCORRE O SANGUE O CÉU E A TERRA
AH POIS POR MAIS QUE SEJA SANTA
A GUERRA É A GUERRA
FOGE SALOIO, EH PAROLO
AGUENTA ANTÓNIO DE FARIA
E A FIDALGUIA
TODO O MASSACRE E TODO O DESCONSOLO
QUE JÁ LÁ VEM O COJA ACÉM
E O MAR A ARDER
OH ANA VEM VER
DIZ-NOS ADEUS, O PIRATA O LABREGO
LÁ DE CIMA DAQUELE MASTRO
TROÇISTA E AIROSO
MONTANDO O TRASEIRO CAFRE
PRETO ESCURO DE UM NEGRO
LEVANDO-NOS COIRO E TESOURO
RINDO DE GOZO
PERDEU-SE O RESTO NA MOLHADA
PELO ESTRONDO NA QUEBRADA
NO EDEMA DA GANGRENA
CHORA POR MIM OH MINHA INFANTA
ESCORRE O SANGUE O CÉU E A TERRA
AH POIS POR MAIS QUE SEJA SANTA
A GUERRA É A GUERRA

FAUSTO

Afinal é fácil ....


Ouvi ontem na rádio logo pela manhã, e fiquei digamos ... estupefacta. Então não é que finalmente os nossos governantes chegaram à conclusão que existe uma forma fácil de cruzar dados entre o que se declara ao fisco e o que se possui? E melhor que isso, cada um de nós vai finalmente ser tributado segundo o dinheiro que realmente ganha. Boa estratégia para ganhar eleições... comecei logo a imaginar o modo como vai ser feita essa avaliação. Possivelmente irão constituir uma brigada de fiscais específicos para o efeito (fixe novos postos de trabalho e ainda por cima na função pública)… se os novos fiscais ganharem à percentagem eu candidato-me logo.

Que tal começar pelos deputados e outros cargos engraçados deste país? Um fiscal em cada bomba de gasolina. Se fosse admitida como fiscal começaria por abordar quem estivesse a abastecer um carro superior a 50 000 euros, e dizer-lhe: Oi , pertenço ao GFCP (Grupo de Fiscais Contra a Parasitagem) e queria falar consigo. Que bela viatura, vamos lá mostrar-me o que tem em seu nome e o que declara às finanças… Rapidamente se concluiria que ou o gajo roubava nas horas vagas ou fugia ao fisco. Depois ia a qualquer marina ver os barcos e falar com os respectivos donos, todos pescadores, possivelmente. Terminaria o dia num registo predial, a falar com quem estivesse a registar um imóvel cujo sinal fosse superior a 50.000 € … E tinha o dia feito, eu e as finanças…

Poderia até não ficar por aqui, poderia ir verificar que o barco de 9 metros, bem como o seu lugar na marina, pertenciam por exemplo a uma empresa de construção civil… Era a vez de o senhor proprietário explicar para que servia a uma empresa desse tipo a embarcação… para levar ao trabalho os calceteiros marítimos? Ou para ir betonar as ondas ? Bom, claro que as explicações não serviam, não é? Depois íamos aos carrinhos… quantos estão em nome da empresa? 6? Mas a empresa nem tem tantos funcionários… e as casinhas, são para servir de armazém? Bom, mas se há o usufruto de tudo isso, esse usufruto deve ser tributado como rendimento, não é? O senhor aufere além do ordenado mínimo o usufruto de coisas que são da empresa mas que quem as utiliza é V. Exª, não é? Bom…então toca a pagar.

Que belo Portugal teríamos… ao fim de um ano dávamos mais lucro do que a Galp e a Brisa juntas, tornar-nos-íamos o país modelo da Europa e do Mundo. Isso é que era !!!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

O costume




"O costume é a união do agradável e do útil sem exigir reflexão. Se uma pessoa se sente bem com um costume ou, pelo me­nos, se por intermédio do mesmo assegura a sua existência, então esse costume é necessário. No entanto o mesmo grau de bem-estar também pode existir com outros costumes sendo até possível alcançar graus mais elevados. " Friedrich Nietzsche, in 'Humano, Demasiado Humano'


Não tentem convencer-me que nunca vos aconteceu. A mim, acontece-me inúmeras vezes. Não estou a falar do hábito em si, mas da falta dele. É realmente extraordinário como nos habituamos a agir mecanicamente numa tão imensa diversidade de situações ... Ora se o Senhor Friedrich Nietzsche (que descobri ter sido um influente filósofo alemão do século XIX) nos diz que é possível alcançar graus mais elevados de bem estar quando adquirimos novos costumes, quem sou eu para pôr em causa as suas palavras ?

A partir de hoje vou tentar aniquilar todos os velhos costumes, não me interessa a acomodação, abaixo a habituação. O meu único objectivo será alcançar graus cada vez mais elevados de bem estar. A partir de agora, nenhum segundo da minha vida irá ser igual a outro. Recuso-me a agir mecanicamente. De hoje em diante irei sentir todos os momentos da minha vida, recuso-me a vivê-la letargicamente, a deixá-la passar sem a sentir. Todos temos direito a atingir o clímax da vida, possaras ...

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Os vampiros ...


No céu cinzento sob o astro mudo
Batendo as asas Pela noite calada
Vêm em bandos Com pés veludo
Chupar o sangue Fresco da manada

Se alguém se engana com seu ar sisudo
E lhes franqueia As portas à chegada
Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada [Bis]

A toda a parte Chegam os vampiros
Poisam nos prédios Poisam nas calçadas
Trazem no ventre Despojos antigos
Mas nada os prende Às vidas acabadas

São os mordomos Do universo todo
Senhores à força Mandadores sem lei
Enchem as tulhas Bebem vinho novo
Dançam a ronda No pinhal do rei

Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada

No chão do medo Tombam os vencidos
Ouvem-se os gritos Na noite abafada
Jazem nos fossos Vítimas dum credo
E não se esgota O sangue da manada

Se alguém se engana Com seu ar sisudo
E lhe franqueia As portas à chegada
Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada

Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada

Morning has broken ...



Por me parecerem importantes, por estar convicta de que quem ama verdadeiramente é incapaz de pensar em cobrar o que é incobrável, deixo-vos estas palavras de Antoine de Saint-Exupéry:
"Não confundas o amor com o delírio da posse, que acarreta os piores sofrimentos. Porque, contrariamente à opinião comum, o amor não faz sofrer. O instinto de propriedade, que é o contrário do amor, esse é que faz sofrer. (...) O amor verdadeiro começa lá onde não se espera mais nada em troca."

domingo, 8 de fevereiro de 2009




Para que não chores mais Lua Querida, o JC escolheu esta foto de outras lides ...
Ele espera que gostes (?)

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Viagem de estudo !


Claro que temos coisas em comum. Acima de tudo gostamos de ouvir as mesmas músicas, acima de tudo gostamos de ouvir o Rogério Charraz. Importante mesmo é a saudável amizade que nos une, e claro os magníficos coros que fazemos.


Há no entanto várias filosofias de vida, várias maneiras de pensar, como não poderia deixar de ser, num grupo de já tantas pessoas. Uns organizam as suas festas de aniversário, outros têm a sorte de alguém o fazer por eles. Uns gostam de comemorar datas, outros preferem que os dias sejam todos iguais e recusam-se a comemorar seja o que for. Uns gostam de fazer anos, outros preferem que os anos passem por eles. Costumamos respeitar a vontade de cada um, embora não possa garantir que algum de nós um dia destes não "se passe" e não se esqueça de respeitar a vontade de alguém ....

Ora como alguns já sabem e os que não sabem ficam agora a saber, eu gosto de comemorar o meu aniversário. É certo que ainda falta muito tempo para essa data, mas como é costume do grupo planear este tipo de acontecimentos com muita antecipação para que nada falhe (e na verdade nunca falha mesmo nada ... não, não) eu resolvi na sexta-feira passada começar a organizar a minha festa de anos.


Ninguém irá negar que é muito fácil organizar saídas ou passeios dos Ass-a-fora. É só um de nós pensar num possível local a visitar, imediatamente o grupo inteiro se entusiasma com a ideia, sempre todos de acordo, sem nins nem sãos e num ápice ai vamos nós a qualquer local do mais pitoresco ao mais "in".

Dentro desta filosofia, e como sei de antemão que todos vão ficar entusiasmadissimos por poderem participar em mais uma das já célebres viagens dos Ass-a-fora, lembrei-me de festejar o meu dia de aniversário na Berlenga. Não é que eu tenha um interesse especial em ir à Berlenga, porque se eu gostasse de lá ir até já vos tinha dito. Lembrei-me apenas... estava em Peniche, vi os barcos, o cais de embarque e tive esta surpreendente ideia. Portanto caríssimos amigos, quero convidar-vos para uma festa a realizar na Berlenga no dia 23 de Maio, sábado seguinte ao dia do meu aniversário (se não for dia 23 será dia 30) . Eu levo o bolo de anos e o espumante, vocês levam as sandochas e o resto das bebidas.

Quero apenas acrescentar que gostaria que não me oferecessem prenda de aniversário. A unica prenda que me deixaria feliz seria poder contar com a presença de todos nesse dia.

P.S.1. Maria conto contigo para me ajudares na organização do evento.
P.S.2. Lua o JC diz para levares um chapéu de chuva para te protegeres das cagadelas das gaivotas.
P.S.3. Se quiserem oferecer-me os bilhetes do barco para a Berlenga eu faço-vos o favor de os aceitar.
Às Vezes o Amor - Sérgio Godinho





sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Bom fim de semana !

Por concordar inteiramente com elas deixo-vos estas frases de Dalai Lama :.

"Algumas pessoas têm amor por ti, outras têm raiva. O que sentem nem sempre depende de teu comportamento. As reacções delas às vezes são justas, outras vezes são injustas. Dá sem contabilizar. E está atento ás necessidades delas."


quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Como uma estrada...

Como uma estrada. Umas vezes seguimos a direito, sempre visualizando a linha do horizonte, extasiando-nos com a paisagem, ou achando-a monótona, muitas vezes sem sequer lhe darmos grande atenção, de tal maneira estamos absortos em pensamentos. Outras vezes temos curvas, encruzilhadas, obstáculos para contornar. Gosto de conduzir, é público, gosto de velocidade, nada de andar devagarinho, gosto de emoções fortes. Claro que há avarias, mas depois de reparada a viatura seguiremos em frente, sempre em frente. Em cada viagem a paisagem é diferente, nunca é igual. Quantas vezes pensamos quando a olhamos : devia ter trazido a máquina, gostaria de guardar este momento ... Outras vezes são tão importantes que os conseguimos guardar para sempre dentro de nós. Pela importância que têm para mim deixo-vos estas imagens:


Agradeço aos que estão nestas fotos as viagens maravilhosas que me proporcionaram até hoje, e todo o apoio que me deram neste último ano, ajudando-me a encontrar beleza na paisagem da estrada que percorri. Agradeço a todos vocês meus amigos por me terem ajudado a seguir viagem mesmo quando o carro estupidamente teimava em empanar. Bem hajam, todos vocês !

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Acabou ... não há mais ... é Março, em Fevereiro ...

Afinidade e empatia.

Quando me apercebia da informação já não conseguia ouvir o nome. À 3ª. vez que a ouvi tentei estar mais atenta e finalmente surge a noticia ligada a alguém: Dalai Lama! Dalai Lama foi internado de urgência com uma forte dor no braço esquerdo. Oh ! disse e pensei com tristeza. E fiquei à espera, durante o resto do dia de ouvir mais alguma coisa que me sossegasse. Gosto de Dalai Lama! Pelo semblante sereno, pela filosofia de não dar importância aos bens materiais, pelos ideais que abraça. Sinto desde sempre afinidade por Dalai Lama e naquele momento surgiu mais exacerbada a empatia que tenho por ele. Não o conheço pessoalmente mas é alguém de quem eu gosto.

Como os pensamentos são como as cerejas, e como é estranho chegarmos à conclusão que podemos gostar de alguém que na realidade não conhecemos, num ápice dei por mim a pensar noutras pessoas com quem tenho afinidades, e naquelas por quem tenho empatia. O que nos leva a ter afinidade com alguém ? o aspecto físico? a maneira de ser? a maneira de falar? o que temos em comum com elas ? o que não temos em comum mas que gostaríamos de ter? o modo como nos tratam ? a maneira de agir com os outros ?

Podemos sentir afinidade por alguém que acabámos de conhecer, e deixar de a sentir com o conhecimento que vamos tendo dela. Exactamente o inverso também pode acontecer. Existem inúmeras formas possíveis de existência ou de inexistência deste sentimento.

O mesmo não acontece com a empatia. A empatia é por definição um sentimento altruísta. A empatia é um sentimento que deveríamos ter por qualquer ser humano, mesmo que não tenhamos qualquer afinidade com ele.

Na realidade cada vez mais sentimos, quando olhamos à nossa volta, que a empatia é um sentimento em vias de extinção. Há até quem não consiga sentir empatia mesmo por aqueles por quem sente afinidade. São os que apenas sentem empatia por eles próprios.

Assumo, apesar de saber que muitos encaram esta maneira de ser e de sentir como uma fragilidade, pertencer ao grupo daqueles que têm capacidade de sentir empatia pelos outros. Assumo também, sentir-me uma pessoa privilegiada. É que contrariamente ao previsível sinto-me rodeada por imensos resistentes como eu, pessoas que têm dentro delas a capacidade de sentirem e demonstrarem empatia pelo próximo. Por esses sinto e sentirei sempre afinidade.

Jantar de aniversário do Zá e da Letícia

Como é do conhecimento de todos nós é muito difícil agradar a gregos e troianos. Mais difícil é ainda 18 pessoas chegarem a consenso sobre o que quer que seja.

Queria esclarecer que a Patrícia e eu decidimos fazer o jantar de aniversário do Zá e da Leticia na Taverna porque pensámos que seria o RCTrio que lá estaria a actuar este fim de semana.

Uma vez que não é, uma vez que há inúmeros locais onde podemos ir, uma vez que ainda faltam 3 dias para sexta feira, poderemos escolher qualquer outro restaurante para a realização da nossa FESTA.

Como é muito complicado resolver este assunto por mail uma vez que somos muitos resolvi escrever este post, para tentar simplificar a nossa decisão.

O Rogério mandou-me este link: http://www.portaldesintra.net/Ementas.asp, espreitem e digam o que pensam sobre esta hipótese.

Eu deixo-vos esta :

Noite e Restaurantes | Restaurantes

A Casa Orixás, com os seus 750m2 de espaço, apresenta salas amplas mas com ambientes diferenciados. Com serviço "A la Carte" ou no sistema de "Buffet" os pratos mais típicos das diversas regiões do Brasil são servidos por empregadas paramentadas a preceito. Pode ainda optar por tomar uma bebida ao final da tarde nos jardins plenos de esculturas.

Localização
Avenida Adriano Júlio Coelho 7 - Sintra
2710-518 SINTRA
Ambiente e decoração: Ambiente místico. Com água a correr e diversas esculturas.

Animação: Sexta-feira e sábado música ao vivo brasileira, tipo de música MPB.

Bar/Sala de espera: Bar e Sala de Espera

Dia(s) de Encerramento: Segundas

Especialidades: Feijoada à Brasileira, Picanha, Bóbó de Camarão e Moquecas.

Estacionamento: Sim

Formas de pagamento: Cartões Crédito

História: Inaugurada em 1992, a Casa Orixás pretende promover a gastronomia e a cultura brasileiras. Faz parte de um empreendimento com sede na Vila Colonial de Embú a 15 quilómetros da cidade de São Paulo - que, com o mesmo nome, pesquisa, desenvolve e preserva a cultura Brasileira e as suas raízes Ameríndias, Africanas e Europeias nos campos da Antropologia, Artes Plásticas, Música e Gastronomia.

Horário de Encerramento: 00:00

E claro que como já dissemos no mail que enviámos aceitamos e agradecemos outras sugestões.

Fico à espera que decidam rapidinho para podermos marcar a mesa.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Homem Vs mulher


Facto científico. Fazendo uma analogia, retirada da Wikipédia em Inglês, se fosse comparada com uma rede de computadores, a massa cinzenta seriam os computadores em si e a massa branca seria os cabos da rede que os conecta. Ou seja, homens podem possuir muito conhecimento mas as mulheres é que sabem interligá-los.

Os cientistas de quatro universidades (Aberdeen, Edimburgo e Glasgow, na Escócia, e Bristol) pesquisaram durante trinta anos o que parecia ser apenas uma observação inconsequente do senso comum: os homens temem as mulheres muito inteligentes e preferem casar-se com as de intelecto inferior ao deles. Os pesquisadores acompanharam a vida de 900 homens e mulheres no decorrer de três décadas. Quando os voluntários tinham 11 anos de idade, submeteram-se a uma avaliação de QI. Aos 40, foram convidados a falar sobre sua vida amorosa. O que se descobriu? Que a maioria das mulheres com QI alto foram as pessoas da amostra com maiores dificuldades para se casar e se manter casadas. A mesma pesquisa revelou que possuir QI elevado teve para os homens o efeito oposto. Quanto mais inteligente, mais facilidade teve o homem para se casar e manter o casamento estável. O estudo mostrou que a possibilidade de se casar aumenta 35% nos homens para cada 16 pontos a mais de QI. Para elas, esses mesmos 16 pontos a mais de inteligência significaram chances 40% menores de subir ao altar.

Os pesquisadores do Reino Unido revelaram mais tarde que utilizaram outro indicador além dos testes de QI. Mediram também a relação entre os salários auferidos por mulheres e por homens e as suas hipóteses de casar. Descobriram que quase 90% dos homens bem remunerados pesquisados estavam casados. Entre os menos abastados e com menos anos de estudo esse número era de 80%. Já entre as mulheres os ganhos elevados tiveram o efeito estatístico oposto. Cerca de 80% das profissionais de alto nível estavam casadas. Entre as mulheres com ganhos menores e cargos mais baixos, o índice chegava a 86%.

Portanto caríssimas amigas se não forem loiras, pintem o cabelo de loiro, e de preferência de loiro platinado, e não se esforcem muito em serem profissionais competentes, tentem apenas arranjar um marido rico. :D

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

A perfeição


Dedico este post a todos os amigos e amigas que sonham e ambicionam a "perfeição":

Na perfeição nada é errado, e tudo é como todos querem que seja. Portanto num mundo perfeito tudo teria que ser igual. Esse mundo ideal nunca seria perfeito pois cada pessoa pensa de livre vontade e não se pode viver num mundo onde todos pensam de forma igual. Logo a perfeição é algo imperfeito. A perfeição não existe, apenas existem erros perfeitos. Vejamos agora o outro lado do assunto: a imperfeição. A imperfeição pode ser como cada um a imagina. Se tudo está errado tudo é diferente, tudo está certo. Um mundo perfeito seria onde tudo fosse imperfeito. O erro é a diferença. É o que faz de cada um de nós o que somos hoje e o que vamos ser amanhã. Por isso devemos viver em busca da imperfeição. Viver em busca de nós próprios como seres únicos que somos. Como seria o mundo sem os erros? Seria tudo igual a tudo. Não haveria mal, nem bem, não haveria o horrível, nem o belo, não haveria o aborrecido nem o interessante. São os erros que formam a nossa vida. É com os erros que aprendemos tudo o que sabemos. Para falar precisamos experimentar as palavras até elas saírem bem. Para andar começamos por gatinhar até conseguirmos correr. A perfeição é aquilo a que se chama algo sem erros, onde tudo é como desejamos e tudo está bem. Mas a perfeição de um erro é mais além, um erro perfeito marca a diferença entre o bem e o mal, entre o horrível e o maravilhoso, entre ser um ignorante e poder chegar a ser um génio, entre ficar-se pelo perfeito e não ir em busca do para alem disso que passa pela imperfeição e realização de erros.

O único erro que não devemos cometer é evitar cometer erros na nossa vida, pois daí se aprende daí se cresce. Os erros, a imperfeição fazem parte do mundo perfeito.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

A história de uma árvore... igual a tantas outras.


Nascera de uma semente, o que a distinguia das outras era a aridez da terra que a alimentava e a fazia crescer. Habituou-se a ela. Facilmente criava raízes, e rapidamente as suas raízes cresciam e se agarravam com todas as forças à terra que lhe dava o sustento. Não precisava de muitos cuidados, crescia sozinha, percebendo que todos estavam demasiado ocupados para lhe poderem dar atenção. Preocupava-se em que a sua ramagem fosse frondosa o suficiente para que gostassem de se abrigar debaixo dela, quando o Sol ou a chuva eram fortes de mais.

Tinha já inúmeras raízes e crescia esplendorosa, quando encontrou um pedacito de terra que a alimentava como nenhuma outra até aí a tinha alimentado. Foi nessa terra diferente e especial que cresceu a sua raiz principal, a mais forte, a maior, a que lhe permitia uma folhagem cada vez mais frondosa, e ramos lindos de um verde intenso. Cortaram-lhe alguns ramos. Escolheram os que eram mais especiais, e irremediavelmente a seiva escorreu das feridas que lhe fizeram no tronco, outros secaram, deixando-lhe marcas que doíam de vez em quando. Continuou a criar raízes, sempre sem pedir muito à terra onde elas cresciam, porque era daquelas árvores que não dão grande importância a elas próprias, para ser feliz bastava-lhe um pouco de ternura e ver a felicidade nos outros.

Um dia, alguém se lembrou de cavar a terra à volta do seu tronco, e a raiz mais forte que tinha, a que lhe dava a maior força para viver, ficou presa numa terra diferente, estranhamente diferente. Tentava adaptar-se a ela, esperando sempre que ela voltasse a ser como era. Haviam momentos em que perdia a esperança, haviam momentos em que quase não se lembrava de como era aquela terra especial antes de lha terem modificado. Tristemente perdeu o viço e tornou-se amarela a sua folhagem. Quem passava por ela via que a arvorezita não estava bem, mas como acontecia desde que nascera, todos estavam demasiado ocupados para a ajudar, afinal era uma simples árvore, no meio de uma imensa floresta. Foi então que com todas as forças que tinha, aquela terra especial, a única que lhe conseguia dar o alimento de que precisava, se foi movimentando lentamente, e aproveitando a chuva e o vento foi cercando a raiz principal da arvorezita. Ao sentir aquele acalento, a seiva circulou por toda ela com uma velocidade estonteante. Sararam todas as feridas que lhe tinham sido abertas no tronco, quase esqueceu a dor que lhe causava a lembrança dos ramos que tinham secado e irremediavelmente partido, e o verde intenso voltou à sua folhagem. Sabia que nunca mais voltaria a ser igual ao que tinha sido. Mas se a sua raiz principal continuasse envolta naquela terra especial de nada mais precisava.