terça-feira, 3 de março de 2009

Em defesa da família e do amor.


Sexta feira passada por razões que não interessam agora, fui obrigada a apanhar um táxi. O motorista, um indivíduo castiço, típico macho lisboeta, imediatamente desenvolveu comigo uma conversa animada. Um dos assuntos que abordámos durante o curto tempo em que estivemos juntos dentro da mesma viatura, foi exactamente a legalização do casamento entre homossexuais. O meu interlucotor nada tinha a opor à legalização do casamento, mas não aceitava que casais de homossexuais pudessem adoptar crianças. Tentei que mudasse de opinião falando das crianças que passam anos em instituições sem nunca terem a alegria de serem amadas como têm direito a ser todas as crianças do Mundo, mas caíram por terra os meus intuitos, manteve inalterável a sua posição. Para aquele senhor qualquer criança educada por homossexuais nunca poderá ser um adulto normal, dentro dos parâmetros de normalidade válidos para ele, claro.

Devo confessar-vos que embora não me oponha a uma coisa nem a outra, questiono-me também sobre a importância que poderá ter no crescimento psicológico de uma criança ser educada por uma família diferente das convencionais, mais até pelas reacções externas que pela situação em si. Penso no entanto, e como pensei desde sempre, que o essencial para um crescimento saudável é o amor. Todas as crianças deste Mundo têm o direito a serem amadas, todas as crianças deste Mundo têm direito a uma vida digna, todas as crianças deste Mundo têm direito a serem felizes.

Uma questão complexa esta, por esse motivo deixo aqui para todos nós um video de uma campanha feita nos US, em defesa da família e do amor.

3 comentários:

Rogério Charraz disse...

Sabes o que costumo dizer nestas coisas? Podem fechar os olhos, dizer que não, inventar mil e um argumentos, recorrer ao Papa, mas é apenas uma questão de tempo. Porque a verdade vem sempre ao de cimo, e a única razão que pode justificar a discriminação é a tacanhez e o medo de olhar no espelho.

E não me venham falar nos traumas das criancinhas! Eu sou filho de uma relação (heterosexual, diga-se)que foi o perfeito exemplo do que uma relação NÃO deve ser, e não é por isso que deixo de ser feliz, perfeitamente capaz de ter uma boa relação (os maus exemplos também podem ser bons exemplos) e não me considero um inadaptado social.

Maria disse...

Não vou repetir o que o RC disse. Subscrevo. Até o segundo parágrafo...

Beijo

Leticia Gabian disse...

Toda forma de amor vale a pena, tem que ser vivida e respeitada.

Beijocas grandes (sem virus de gripe!)