"..., deixei de examinar-me ao espelho para me comparar com as mulheres perfeitas do cinema e das revistas e decidi que era bela pela simples razão de que o desejava ser " Isabel Allende em "Eva Luna"Nós somos exactamente aquilo que desejamos ser, basta lutarmos para isso. A vida muita vezes coloca-nos obstáculos que no preciso momento em que são vivenciados nos parecem barreiras intransponiveis. Basta-nos ter a força suficiente para os contornar, para os derrubar. São estas vitórias que engrandecem a nossa vida.
"A mente selecciona, exagera, atraiçoa, os acontecimentos esfumam-se, as pessoas esquecem-se e, no fim, resta apenas o trajecto da alma, esses escassos momentos de revelação do espírito. Não interessa o que me aconteceu, mas sim as cicatrizes que me marcam e distinguem" Isabel Allende em "Paula"
5 comentários:
Antes de mais nada, me explica a foto... É muito interessante!
As cicatrizes são as vivências tatuadas... Como um código de barras, contêm as informações das experiências adquiridas, durante nossa trajetória de vida.
Beijo grande grande, querida
Letícia, a fotografia não se percebe bem mas é uma imagem reflectida num espelho.
Tens razão Amiga, e é aprendendo que evoluimos. Se fizemos escolhas na vida que se revelaram depois menos correctas, não voltaremos com certeza a fazê-las ... as coisas boas essas convém repetir, e voltar a repetir ...
Beijo muito, muito grande
Ah......!
Dá pra perceber, sim! Eu é que estou parva e tonta!
Beijo grande
Gosto da Isabel Allende, e já percebi que tu também.
E estou de acordo com o que dizes. Somos o que queremos ser.
Mas há coisas que nos escapam, que nos condicionam, e somos impotentes para alterar essas situações.
Por isso, sendo eu exactamente o que quero e como quero ser, não o sou na totalidade...
Um beijo, Isabel
É uma questão de teimosia, Maria, de antes quebrar que torcer (é que eu sou muito teimosa mesmo), claro que concordo contigo ás vezes a vida, e a sociedade em que estamos inseridos, obrigam-nos a engolir muitos sapos, que remédio temos nós ... mas podemos sempre tornear as coisas, mais que não seja dar-lhes o nosso toque pessoal ...
Beijo grande
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