O meu Blog nasceu em Março, o meu primeiro post tem data de 16, faz portanto depois de amanhã 2 meses que vos conheço. É certo que já vos conhecia antes, mas eram encontros fortuitos, esporádicos, nada como agora. Sinto hoje que vos conheço tão bem ou melhor que a alguns outros amigos com quem partilho a minha vida à anos. Sinto-vos todos os dias, sei se estão tristes, se estão contentes, já dei comigo a pensar quando me surge algum contratempo: se eu pudesse falar com eles de certeza me iriam ajudar (curiosamente penso em vocês e não nos outros). Sente-se a solidariedade de todos quando algum de nós está em baixo. Todos nós alinhamos quando é para rir e brincar, sem estúpidos preconceitos, sem medo de falar abertamente, chamando as coisas pelos seus verdadeiros nomes. Se algum de nós não está sentimos-lhe a falta, e temos saudades, e questionamo-nos se terá acontecido alguma coisa para não o ouvirmos.
Não sei se será por ser mais fácil escrever, que dizer o que sentimos, não sei explicar o porquê, só sei que vou sentir a vossa falta no sábado, no casamento do meu filho. Podem acreditar ou não mas eu conto-vos na mesma: acabei de escrever estas palavras a chorar (para ser sincera acho que comecei antes do 2º. parágrafo).
Bem hajam por existirem na minha vida !
Não sei se será por ser mais fácil escrever, que dizer o que sentimos, não sei explicar o porquê, só sei que vou sentir a vossa falta no sábado, no casamento do meu filho. Podem acreditar ou não mas eu conto-vos na mesma: acabei de escrever estas palavras a chorar (para ser sincera acho que comecei antes do 2º. parágrafo).
Bem hajam por existirem na minha vida !
6 comentários:
Za...
Hei-de responder a este teu post...
Para já, um beijo enorme e obrigada por me teres contigo, no sábado, e mais importante que isso, no teu dia-a-dia...
Oi comadre!
Então não é que eu tenho que levar às costas o resto da "cambada", no dia do casamento do nosso menino?
Vão lá estar o Za, a Patrícia, a Lua, a Carol, a Andreia, o Rogério, o Rui, o Paulinho, o Staff da Taverna, as Martas e eu sei lá mais quem.
Conta com almoço reforçado para mim porque eu não sei se me aguento...
Querida Concorrência,
Também fez em Março três anos que eu estava sozinho num escritório, prevendo mais uma má aposta, que de facto se concretizou, num estado de ansiedade e amargura. Um amigo meu tinha tido um blog, tinha ouvido falar dos blogues de gente conhecida e de outros que se tinham dado a conhecer por este meio, decidi então fazer o meu.
Acho que nunca contei isto a ninguém, mas o meu blog era para se chamar "Cravo a Canela", mas a minha inexperiência na matéria fez com que a meio do processo tenha inviabilizado o nome. Mas como sou de raça teimosa não desisti e acabei por escolher Tubo d`escape, nome que me pareceu muito apropriado ao momento e que ainda hoje sinto que faz muito sentido.
Como tenho a mania da organização, comecei por uma declaração de intenções, mas passados três anos as expectactivas foram mais que ultrapassadas. O Tubo faz parte do meu planeamento diário, e não há livro que leia, filme que veja, música que ouça ou experiência que viva que não me apeteça ir para o computador partilhar.
Porque sei que não estou a partilhar com um computador mas com gente que tem a gentileza de me fazer companhia. Uns respondem, uns comentam por escrito, outros quando me encontram e há ainda os que no meio de uma conversa fazem referência a algo que escrevi ou omiti.
Acho que a verdadeira virtude deste meio de comunicação é que conseguimos estar quase sempre presentes, não deixando de ter uma vida ocupada e preenchida. Enquanto para estarmos juntos fisicamente temos que sincronizar agendas, fazer viagens, deixar de fazer outras coisas, o que nem sempre é possível, aqui nós vamos sabendo uns dos outros, falando, partilhando, rindo, chorando, desabafando, discutindo, com uma regularidade que nos aproxima, solidificando laços.
É verdade que nada substitui um sorriso, um aperto de mão, um abraço, um olhar, e não acredito em relações que não tenham estes condimentos. Mas creio que estes espaços são complementos e não substituições.
Depois de toda esta prosápia, dizer-te que foi muito bonita a forma e o entusiasmo com que mergulhaste neste universo. E agradecer-te por teres chorado à nossa frente. Creio que é uma das maiores manifestações de amizade que se pode ter.
Bem hajas!
PS: Zézito, eu acho que o que tu queres mesmo é beber por todos! Mas atenção, nada de fazer figuras tristes, hem! Um dia muito feliz para todos!
Querida "aliada",
Começo este comentário para contrapor à concorrência que de facto nao fazes. És mais uma aliada neste grupo de partilhas !!
Nao sou - ainda - das presenças mais assíduas nos blogues, mas em todos já passei e deixo quase sempre o meu comentário.
Estivemos juntas quantas vezes ... 3, 4 no máximo (nao mais devido à minha agenda que nao me levou a pescarias e afins), mas nao invalida que nao esteja atenta a quem me rodeia e a todos aqueles que se cruzam na minha vida.
Curioso como encontramos tantas afinidades com algumas pessoas que conhecemos mais recentemente ...
Percebo perfeitamente o contexto deste teu post .... para mim torna-se muito mais fácil por vezes partilhar por escrito do que olhos nos olhos ... gosto de escrever, da fluência e cadência das palavras e da dimensao que podem atingir para transmitir o que sentimos ... embora ultimammente nao o tenha feito ...
Por vezes até acho que é mais fácil captar a minha essência através do que escrevo ... ;)
Quanto a Sábado espero que seja recheado, pleno de emoçoes para todos vocês !!
Beijocas grandes,
Carol
Penso que o Rogério tem razão em relação ao aspecto de não haver necessidade da disponibilidade física, tão complicada na nossa vida, estamos sempre juntos e no entanto continuamos a fazer o que já faziamos, não tendo de abdicar de nenhuma das nossas obrigações. Penso que também tem razão em relação a ser necessária a parte física, como complemento, pois sem ela nada na nossa amizade faria sentido.
A Carol tem razão em relação à maior facilidade de escrever que falar. Ao escrevermos muitas vezes arrumamos os sentimentos dentro de nós,quando escrevemos limpamos as ideias, descortinamos o que está certo e errado, apagamos a voltamos a escrever, encontramos as palavras certas para exprimir o que sentimos.
Penso mais ainda, penso que tal como acontece quando lemos um livro, em que cada um de nós idealiza lugares, pessoas, acontecimentos, segundo a sua própria peronalidade, também aqui esse fenómeno acontece. Nós conhecemo-nos muito bem uns aos outros, mas cada um dos outros tem um bocadinho de nós.
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