quarta-feira, 14 de maio de 2008

GOSTO MUITO DE TODOS VOCÊS

O meu Blog nasceu em Março, o meu primeiro post tem data de 16, faz portanto depois de amanhã 2 meses que vos conheço. É certo que já vos conhecia antes, mas eram encontros fortuitos, esporádicos, nada como agora. Sinto hoje que vos conheço tão bem ou melhor que a alguns outros amigos com quem partilho a minha vida à anos. Sinto-vos todos os dias, sei se estão tristes, se estão contentes, já dei comigo a pensar quando me surge algum contratempo: se eu pudesse falar com eles de certeza me iriam ajudar (curiosamente penso em vocês e não nos outros). Sente-se a solidariedade de todos quando algum de nós está em baixo. Todos nós alinhamos quando é para rir e brincar, sem estúpidos preconceitos, sem medo de falar abertamente, chamando as coisas pelos seus verdadeiros nomes. Se algum de nós não está sentimos-lhe a falta, e temos saudades, e questionamo-nos se terá acontecido alguma coisa para não o ouvirmos.

Não sei se será por ser mais fácil escrever, que dizer o que sentimos, não sei explicar o porquê, só sei que vou sentir a vossa falta no sábado, no casamento do meu filho. Podem acreditar ou não mas eu conto-vos na mesma: acabei de escrever estas palavras a chorar (para ser sincera acho que comecei antes do 2º. parágrafo).

Bem hajam por existirem na minha vida !

6 comentários:

Zé dos Anzóis disse...

Za...

MisteriosaLua disse...

Hei-de responder a este teu post...
Para já, um beijo enorme e obrigada por me teres contigo, no sábado, e mais importante que isso, no teu dia-a-dia...

zmsantos disse...

Oi comadre!
Então não é que eu tenho que levar às costas o resto da "cambada", no dia do casamento do nosso menino?
Vão lá estar o Za, a Patrícia, a Lua, a Carol, a Andreia, o Rogério, o Rui, o Paulinho, o Staff da Taverna, as Martas e eu sei lá mais quem.
Conta com almoço reforçado para mim porque eu não sei se me aguento...

Cravo a Canela disse...

Querida Concorrência,

Também fez em Março três anos que eu estava sozinho num escritório, prevendo mais uma má aposta, que de facto se concretizou, num estado de ansiedade e amargura. Um amigo meu tinha tido um blog, tinha ouvido falar dos blogues de gente conhecida e de outros que se tinham dado a conhecer por este meio, decidi então fazer o meu.

Acho que nunca contei isto a ninguém, mas o meu blog era para se chamar "Cravo a Canela", mas a minha inexperiência na matéria fez com que a meio do processo tenha inviabilizado o nome. Mas como sou de raça teimosa não desisti e acabei por escolher Tubo d`escape, nome que me pareceu muito apropriado ao momento e que ainda hoje sinto que faz muito sentido.

Como tenho a mania da organização, comecei por uma declaração de intenções, mas passados três anos as expectactivas foram mais que ultrapassadas. O Tubo faz parte do meu planeamento diário, e não há livro que leia, filme que veja, música que ouça ou experiência que viva que não me apeteça ir para o computador partilhar.

Porque sei que não estou a partilhar com um computador mas com gente que tem a gentileza de me fazer companhia. Uns respondem, uns comentam por escrito, outros quando me encontram e há ainda os que no meio de uma conversa fazem referência a algo que escrevi ou omiti.

Acho que a verdadeira virtude deste meio de comunicação é que conseguimos estar quase sempre presentes, não deixando de ter uma vida ocupada e preenchida. Enquanto para estarmos juntos fisicamente temos que sincronizar agendas, fazer viagens, deixar de fazer outras coisas, o que nem sempre é possível, aqui nós vamos sabendo uns dos outros, falando, partilhando, rindo, chorando, desabafando, discutindo, com uma regularidade que nos aproxima, solidificando laços.

É verdade que nada substitui um sorriso, um aperto de mão, um abraço, um olhar, e não acredito em relações que não tenham estes condimentos. Mas creio que estes espaços são complementos e não substituições.

Depois de toda esta prosápia, dizer-te que foi muito bonita a forma e o entusiasmo com que mergulhaste neste universo. E agradecer-te por teres chorado à nossa frente. Creio que é uma das maiores manifestações de amizade que se pode ter.

Bem hajas!

PS: Zézito, eu acho que o que tu queres mesmo é beber por todos! Mas atenção, nada de fazer figuras tristes, hem! Um dia muito feliz para todos!

Anónimo disse...

Querida "aliada",

Começo este comentário para contrapor à concorrência que de facto nao fazes. És mais uma aliada neste grupo de partilhas !!

Nao sou - ainda - das presenças mais assíduas nos blogues, mas em todos já passei e deixo quase sempre o meu comentário.

Estivemos juntas quantas vezes ... 3, 4 no máximo (nao mais devido à minha agenda que nao me levou a pescarias e afins), mas nao invalida que nao esteja atenta a quem me rodeia e a todos aqueles que se cruzam na minha vida.

Curioso como encontramos tantas afinidades com algumas pessoas que conhecemos mais recentemente ...

Percebo perfeitamente o contexto deste teu post .... para mim torna-se muito mais fácil por vezes partilhar por escrito do que olhos nos olhos ... gosto de escrever, da fluência e cadência das palavras e da dimensao que podem atingir para transmitir o que sentimos ... embora ultimammente nao o tenha feito ...

Por vezes até acho que é mais fácil captar a minha essência através do que escrevo ... ;)

Quanto a Sábado espero que seja recheado, pleno de emoçoes para todos vocês !!

Beijocas grandes,

Carol

A CONCORRÊNCIA disse...

Penso que o Rogério tem razão em relação ao aspecto de não haver necessidade da disponibilidade física, tão complicada na nossa vida, estamos sempre juntos e no entanto continuamos a fazer o que já faziamos, não tendo de abdicar de nenhuma das nossas obrigações. Penso que também tem razão em relação a ser necessária a parte física, como complemento, pois sem ela nada na nossa amizade faria sentido.
A Carol tem razão em relação à maior facilidade de escrever que falar. Ao escrevermos muitas vezes arrumamos os sentimentos dentro de nós,quando escrevemos limpamos as ideias, descortinamos o que está certo e errado, apagamos a voltamos a escrever, encontramos as palavras certas para exprimir o que sentimos.
Penso mais ainda, penso que tal como acontece quando lemos um livro, em que cada um de nós idealiza lugares, pessoas, acontecimentos, segundo a sua própria peronalidade, também aqui esse fenómeno acontece. Nós conhecemo-nos muito bem uns aos outros, mas cada um dos outros tem um bocadinho de nós.