segunda-feira, 17 de maio de 2010


eu queria tanto escrever-te um poema domingueiro
verso engomado
rima vincada
estrofe acertada…
mas um tudo-nada rafeiro para sentires
que não era casual
assim, como direi? um pouquinho pires
um poema de ver-a-deus
desses que falam da lua
do mar
dos céus (esta rima é mesmo previsível)
das flores
dos cabelos ao vento…
olha, um poema para tu pores
na mesinha da cabeceira
mas não estou no meu momento
deve ser 2ª feira.

João Monge

3 comentários:

j. monge disse...

muito obrigado por espalhar minhas versalhadas vira-lata pelos seus leitores.
um beijo!

Leticia Gabian disse...

Isabelita,
O João Monge agradece e eu também.
Beijocas

A CONCORRÊNCIA disse...

Gosto das suas versalhadas João Monge, são palavras sem bengalas, sem chavões, puras. Gosto do que é puro.

Um beijo também .


Letícia logo mais falamos.

Beijo brande ... mas grande mesmo ...