segunda-feira, 5 de abril de 2010

"Germaine Greer 95" de Paula Rêgo

As relações humanas são realmente o que de mais belo e complicado existe no currículo vitalício de cada um.

Sorrio, e algumas vezes até me comovo, com aquilo que me emprestaram, com aquilo que me ofereceram, com aquilo que se esqueceram de levar, com aquilo que, sem prometer, concretizaram e até com aquilo que arrecadaram.

Na verdade, as pessoas estão sempre a surpreender-nos. Quando espero encontrar alguém de difícil trato, que exige uma abordagem contorcionista, lido com pessoas acessíveis, simples, humildes, sinceras, quando julgo ter encontrado alguém com quem posso falar abertamente acabo por encontrar gente que se revela dissimulada, egoísta, orgulhosa, inantigivel, "perfeitinha".

É-me tão inexplicavelmente importante quando me respeitam, quando percebem as minhas limitações, quando valorizam aquilo que sou (e não aquilo que dizem sobre mim) ou aquilo que fiz …

Daqueles que já lembro, guardo as aprendizagens que me proporcionaram. E esses aquecem-me nos dias que alguns outros teimam em tornar gélidos.

P.S. Dedico este post especialmente ao avô António, ao Narciso, e à Silvina .

Podem ler este texto na integra e com algumas alterações aqui

1 comentário:

Anónimo disse...

Olhó plágio!!!

http://apfp.blogspot.com/2009/10/ser-humano.html