Por mais que nos esforcemos em não nos desvendarmos quando escrevemos, é-nos sempre uma tarefa impossível. Alturas há nas nossas vidas em que queremos partilhar com os outros os nossos pensamentos, as nossas alegrias, os nossos problemas, os nossos estados de alma. Em outros momentos, e por diversas razões preferimos fechar-nos, guardar para nós e para aqueles que quase (porque hoje em dia dentro de mim não existem mais certezas, mas apenas talvez sins) temos a certeza que se preocupam connosco.
Neste momento escrever neste meu blog deixou de ser gratificante para mim. Não me apetece desvendar-me. Possivelmente será uma fase passageira, poderá até ser definitiva, nenhum de nós tem a capacidade de prever o futuro. Voltarei quando me apetecer. Agradeço a todos os amigos que durante todo este tempo tiveram uma tão grande paciência para me ler. Até já, até sempre.
Neste momento escrever neste meu blog deixou de ser gratificante para mim. Não me apetece desvendar-me. Possivelmente será uma fase passageira, poderá até ser definitiva, nenhum de nós tem a capacidade de prever o futuro. Voltarei quando me apetecer. Agradeço a todos os amigos que durante todo este tempo tiveram uma tão grande paciência para me ler. Até já, até sempre.
5 comentários:
Respeito o teu silêncio e o teu tempo.
Quando voltares, estarei aqui!
(Mas não te feches muito... A vida de um caracol deve ser muito claustrofóbica e não combina nada contigo)
Beijão
Palavras sábias, Letícia!
Beijos ás duas.
Um blog é isso mesmo, I. Escrever apenas e só quando e se nos apetece.
E subscrevo a Letícia...
Beijos
Se a vida fosse sempre igual, sem nuances, o tédio seria a maior causa de morte neste mundo...
Fazemos bem em querer que a vida nos corra sempre bem, mas faremos mal se não aceitarmos os períodos negros e cinzento do nosso percurso.
Sabias que o silêncio faz parte da música? Que até tem sinais de pontuação para a escrita musical?
Que seja breve e proveitoso o teu silêncio...
Em blogues ou sebentas,folhas esquecidas ou até na parede. O que importa é que a escrita aconteça sempre que a pena apetece.
Bom prelúdio silencioso...mas não deixes de escrever nunca.
Abraço
Miguel
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