Há pessoas que amam
Com os dedos todos sobre a mesa
Aquecem o pão com o suor do rosto
E quando as perdemos estão sempre
Ao nosso lado
Por enquanto não nos tocam:
A lua encontra o pão caiado que comemos
Enquanto o riso das promessas destila
Na solidão da erva
Estas pessoas são o chão
Onde erguemos o sol que nos falhou nos dedos
E pôs um fruto negro no lugar do coração
Estas pessoas são o chão
Que não precisa de voar
Rui Costa (Vencedor do Prémio Daniel Faria em 2005)
4 comentários:
São mesmo!
Beijões
Lindo.
Opá e eles eram tão lindos.... ainda são, quase iguais, mas porque é que crescem????
:)))
Lindo o poema!
Estas palavras dizem tanto, que depois de as lermos, ficamos a saboreá-las de tal modo, que não nos apetece acrescentar mais nada ...
Beijos Letícia, Pedro e Maria, e obrigada por terem aqui passado.
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