Nascera de uma semente, o que a distinguia das outras era a aridez da terra que a alimentava e a fazia crescer. Habituou-se a ela. Facilmente criava raízes, e rapidamente as suas raízes cresciam e se agarravam com todas as forças à terra que lhe dava o sustento. Não precisava de muitos cuidados, crescia sozinha, percebendo que todos estavam demasiado ocupados para lhe poderem dar atenção. Preocupava-se em que a sua ramagem fosse frondosa o suficiente para que gostassem de se abrigar debaixo dela, quando o Sol ou a chuva eram fortes de mais.
Tinha já inúmeras raízes e crescia esplendorosa, quando encontrou um pedacito de terra que a alimentava como nenhuma outra até aí a tinha alimentado. Foi nessa terra diferente e especial que cresceu a sua raiz principal, a mais forte, a maior, a que lhe permitia uma folhagem cada vez mais frondosa, e ramos lindos de um verde intenso. Cortaram-lhe alguns ramos. Escolheram os que eram mais especiais, e irremediavelmente a seiva escorreu das feridas que lhe fizeram no tronco, outros secaram, deixando-lhe marcas que doíam de vez em quando. Continuou a criar raízes, sempre sem pedir muito à terra onde elas cresciam, porque era daquelas árvores que não dão grande importância a elas próprias, para ser feliz bastava-lhe um pouco de ternura e ver a felicidade nos outros.
Um dia, alguém se lembrou de cavar a terra à volta do seu tronco, e a raiz mais forte que tinha, a que lhe dava a maior força para viver, ficou presa numa terra diferente, estranhamente diferente. Tentava adaptar-se a ela, esperando sempre que ela voltasse a ser como era. Haviam momentos em que perdia a esperança, haviam momentos em que quase não se lembrava de como era aquela terra especial antes de lha terem modificado. Tristemente perdeu o viço e tornou-se amarela a sua folhagem. Quem passava por ela via que a arvorezita não estava bem, mas como acontecia desde que nascera, todos estavam demasiado ocupados para a ajudar, afinal era uma simples árvore, no meio de uma imensa floresta. Foi então que com todas as forças que tinha, aquela terra especial, a única que lhe conseguia dar o alimento de que precisava, se foi movimentando lentamente, e aproveitando a chuva e o vento foi cercando a raiz principal da arvorezita. Ao sentir aquele acalento, a seiva circulou por toda ela com uma velocidade estonteante. Sararam todas as feridas que lhe tinham sido abertas no tronco, quase esqueceu a dor que lhe causava a lembrança dos ramos que tinham secado e irremediavelmente partido, e o verde intenso voltou à sua folhagem. Sabia que nunca mais voltaria a ser igual ao que tinha sido. Mas se a sua raiz principal continuasse envolta naquela terra especial de nada mais precisava.
Tinha já inúmeras raízes e crescia esplendorosa, quando encontrou um pedacito de terra que a alimentava como nenhuma outra até aí a tinha alimentado. Foi nessa terra diferente e especial que cresceu a sua raiz principal, a mais forte, a maior, a que lhe permitia uma folhagem cada vez mais frondosa, e ramos lindos de um verde intenso. Cortaram-lhe alguns ramos. Escolheram os que eram mais especiais, e irremediavelmente a seiva escorreu das feridas que lhe fizeram no tronco, outros secaram, deixando-lhe marcas que doíam de vez em quando. Continuou a criar raízes, sempre sem pedir muito à terra onde elas cresciam, porque era daquelas árvores que não dão grande importância a elas próprias, para ser feliz bastava-lhe um pouco de ternura e ver a felicidade nos outros.
Um dia, alguém se lembrou de cavar a terra à volta do seu tronco, e a raiz mais forte que tinha, a que lhe dava a maior força para viver, ficou presa numa terra diferente, estranhamente diferente. Tentava adaptar-se a ela, esperando sempre que ela voltasse a ser como era. Haviam momentos em que perdia a esperança, haviam momentos em que quase não se lembrava de como era aquela terra especial antes de lha terem modificado. Tristemente perdeu o viço e tornou-se amarela a sua folhagem. Quem passava por ela via que a arvorezita não estava bem, mas como acontecia desde que nascera, todos estavam demasiado ocupados para a ajudar, afinal era uma simples árvore, no meio de uma imensa floresta. Foi então que com todas as forças que tinha, aquela terra especial, a única que lhe conseguia dar o alimento de que precisava, se foi movimentando lentamente, e aproveitando a chuva e o vento foi cercando a raiz principal da arvorezita. Ao sentir aquele acalento, a seiva circulou por toda ela com uma velocidade estonteante. Sararam todas as feridas que lhe tinham sido abertas no tronco, quase esqueceu a dor que lhe causava a lembrança dos ramos que tinham secado e irremediavelmente partido, e o verde intenso voltou à sua folhagem. Sabia que nunca mais voltaria a ser igual ao que tinha sido. Mas se a sua raiz principal continuasse envolta naquela terra especial de nada mais precisava.
8 comentários:
E porque não tenho palavras digo-te apenas que és linda e que gosto de ti...
Beijos
Às palavras da Maria, acrescento que conduzes bué de bem! ;)
Maria por favor não exageres, eu sou uma gaja normalissima.
Gostei da aventura, só tive pena de não ter de contornar mais postes de electricidade, e já agora umas arvorezitas também, isso é que era !!! e os lencois de água, granda curtição ... splash e o carro a dar de cu ... na próxima intempérie lá estarei agarrada ao volante ... e se eu concorresse ao rally Paris - Dakar ? Olha grande ideia me deste agora ...
Besos ás duas
Não exagerei. Nem retiro uma única vírgula. Só não escrevo mais para não te babares...
Beijos
Tenho amigas que escrevem tão bem, meu Deus!
As minhas raízes migraram e agora fincam-se numa terra pra lá de especial, pois é a terra do meu amor e dos meus amigos.
Beijo imenso
Esta história é uma mistura de mim e de um pinheiro que tenho no meu jardim ... tá amarelento e com poucas folhas o meu pinheirito,tenho esperança que na Primavera fique resplandecente como era antes ...
Beijo Letícia e obrigada por teres fixado as tuas raizes junto de nós!
Reparaste que a Letícia disse " Tenho AMIGAS que escrevem tão bem", excluindo os meninos de escreverem bem, ou mesmo de escreverem?
Eles que não se mexam, não!.... Daqui a pouco ninguém se lembra que eles existem!
Lua, eu também já tinha chegado à mesma conclusão, e fui investigar ... até escrevi hoje um post sobre o assunto ... a resposta tá na falta de cabos ... no cérebro dos meninos ...
Hi hi hi !
Tomem e vão-se curar !!!!!!!
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