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Sempre gostei de ler, desde muito pequena que sempre fui uma leitora compulsiva. Lembro-me da alegria que tinha quando recebia livros no Natal. Era na realidade a melhor prenda que me podiam dar. Tinha um livro daqueles com muito poucas palavras e muito ilustração cuja história me marcou até hoje. O livro não sei onde foi parar, a história é mais ou menos isto:
É inverno, inverno rigoroso mesmo, faz tanto frio, cai tanta neve e não há nada para comer. O Coelhito sai da sua toca e desesperadamente procura alguma coisa que lhe aconchegue o estômago, que até doí de tão vazio. De repente vê no meio da neve, qualquer coisa de muito semelhante a uma apetitosa cenoura. Aproxima-se e quando chega junto do que lhe tinha despertado a atenção, dá gritos de alegria, É na realidade uma gigante e tenra cenoura. Aproxima-a da boca, pronto a saciar a gigantesca fome, mas de repente lembra-se, e a minha amiga Ovelhita ? Também ela e os seus filhotes devem estar esfomeados. Decide então deixar a suculenta cenoura à porta da amiga Ovelha. Bate à porta e foge antes que alguém o veja. A Ovelhita abre a porta e depara com a cenoura. Dando gritos de contentamento leva-a para casa para a repartir com as suas crias. Mas de repente lembra-se, e a minha amiga Cabrita, tem estado tão doente, ela também deve estar a morrer de fome ... e depois o cavalo e depois a vaca ... e assim os animais vão deixando a cenoura à porta uns dos outros, todos eles famintos mas sempre pensando que há outro amigo a quem aquela apetitosa comida faz ainda mais falta que a eles próprios ... a história acaba quando o Coelhito sai da toca e vê a cenoura novamente à sua porta.
Não sei se ainda há histórias assim, não sei se ainda existem crianças que acreditem em histórias assim, não sei se o principio que a história contém deva ser seguido na selva onde vivemos hoje em dia. Eu continuo a gostar desta história ...
É inverno, inverno rigoroso mesmo, faz tanto frio, cai tanta neve e não há nada para comer. O Coelhito sai da sua toca e desesperadamente procura alguma coisa que lhe aconchegue o estômago, que até doí de tão vazio. De repente vê no meio da neve, qualquer coisa de muito semelhante a uma apetitosa cenoura. Aproxima-se e quando chega junto do que lhe tinha despertado a atenção, dá gritos de alegria, É na realidade uma gigante e tenra cenoura. Aproxima-a da boca, pronto a saciar a gigantesca fome, mas de repente lembra-se, e a minha amiga Ovelhita ? Também ela e os seus filhotes devem estar esfomeados. Decide então deixar a suculenta cenoura à porta da amiga Ovelha. Bate à porta e foge antes que alguém o veja. A Ovelhita abre a porta e depara com a cenoura. Dando gritos de contentamento leva-a para casa para a repartir com as suas crias. Mas de repente lembra-se, e a minha amiga Cabrita, tem estado tão doente, ela também deve estar a morrer de fome ... e depois o cavalo e depois a vaca ... e assim os animais vão deixando a cenoura à porta uns dos outros, todos eles famintos mas sempre pensando que há outro amigo a quem aquela apetitosa comida faz ainda mais falta que a eles próprios ... a história acaba quando o Coelhito sai da toca e vê a cenoura novamente à sua porta.
Não sei se ainda há histórias assim, não sei se ainda existem crianças que acreditem em histórias assim, não sei se o principio que a história contém deva ser seguido na selva onde vivemos hoje em dia. Eu continuo a gostar desta história ...
4 comentários:
O coelhinho, a ovelha e a cabrita, estão esquecidos...
Os animais já são outros.
Linda a história, amiga!
É um pouco como a da cigarra e a formiga que ensina a solidariedade entre as pessoas.
Beijo grande grande
Francamente, se não misturas isso com os Transformers, as Winx ou o Noddy, não tenhas muitas esperanças!....
Eis a prova que os Ass-a-Fora têm ascendentes antigos...
(E não há dúvida que somos uns animais...)
Obriga pela dicas Letícia e Lua, vou tentar reinventar a história com os vossos personagens.
Rogério deixa-me adivinhar tu és o coelhinho, certo ? Fon Fon, era o teu sonho seres, não ?
Beijos
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