A tua pequena dor
quase nem sequer te dói
é só um ligeiro ardor
que não mata mas que mói
é uma dor pequenina
quase como se não fosse
e como uma tangerina
tem um sumo agridoce
de onde vem essa dor
se a causa não se vê
se não é por desamor
então é uma dor de quê?
não exponhas essa dor
é preciosa é só tua
não a mostres tem pudor
é o lado oculto da lua
não é vicio nem costume
deve ser inquietação
não há nada que a arrume
dentro do teu coração
talvez seja a dor de ser
só a sente quem a tem
ou será a dor de ter
a dor de ir mais além
certo é ser a dor de quem
não se dá por satisfeito
não a mates guarda bem
guardada no fundo do peito!
quase nem sequer te dói
é só um ligeiro ardor
que não mata mas que mói
é uma dor pequenina
quase como se não fosse
e como uma tangerina
tem um sumo agridoce
de onde vem essa dor
se a causa não se vê
se não é por desamor
então é uma dor de quê?
não exponhas essa dor
é preciosa é só tua
não a mostres tem pudor
é o lado oculto da lua
não é vicio nem costume
deve ser inquietação
não há nada que a arrume
dentro do teu coração
talvez seja a dor de ser
só a sente quem a tem
ou será a dor de ter
a dor de ir mais além
certo é ser a dor de quem
não se dá por satisfeito
não a mates guarda bem
guardada no fundo do peito!
3 comentários:
Amo a voz do Rui Veloso, amiga. É mesmo única!
Olha, bem que gostava de estar entre os que inventam que sofrem... A dor seria só de mentirinha, né?
Beijo grande grande, querida
E obrigada pela partilha
É Letícia, só que ás vezes os que inventam que sofrem são tão bons actores que se esquecem que a vida é curta demais para se perder tempo a fingir que se é infeliz. Os piores mesmo são os que usam a vingança, à pessoas tão mesquinhas que ás vezes nos levam a pensar: como é possível !
Beijo Amiga
Amiga,
Pra pessoas assim, há uma lição a esperar por elas na próxima esquina.
Aquelas que ainda têm conserto, aprendem e se emendam. As outras, seguem pela vida no vício de fingir que são mesmo gente.
Abração, amiga
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