quinta-feira, 8 de maio de 2008


Há pessoas que conduzem bem, há pessoas que conduzem mal.
Há pessoas que gostam de conduzir, e há as que não gostam.

Desde sempre acreditei que os genes do sexo masculino, vêm carregadinhos de capacidade de conduzir máquinas, e que os genes do sexo feminino têm um certo deficit nessa matéria. Hei, homens, não comecem já a inchar o peito como uns perus, porque os genes femininos vêm carregados de capacidades imensas que permitem à mulher, ser superior em muitos outros aspectos, superioridade essa provada cientificamente, inclusive na capacidade de gestão, de organização, and so on, and so on. A verdade é que se nós mulheres conseguirmos ser honestas nesta matéria, facilmente conseguimos adivinhar pelo tipo de condução que é feito pelo carro que vai à nossa frente, ou ao nosso lado, se o condutor é homem ou mulher (eu própria dou comigo a pensar: tanta asneira, o condutor só pode ser uma mulher). Claro que há excepções, há mulheres que conduzem muito bem (eu por exemplo... tirando aquela parte de estacionar, e de tentar passar em sítios estreitos, e de fazer marcha atrás ...), e há homens que conduzem muito mal (os piores são mesmo aqueles que estão convencidos que conduzem muito bem).

Conheço pessoas que conduzem porque tem de ser, porque são obrigadas a isso, porque não têm quem conduza por elas, e conheço outras que têm verdadeiro prazer em conduzir. Eu gosto mesmo de conduzir, gosto de conduzir em condições especiais, preferencialmente de noite, sem trânsito, para poder carregar no acelerador, e sentir uma certa magia de liberdade, de estar sozinha no universo e tê-lo na minha mão (um dos poucos sítios onde gosto de estar sozinha é dentro de um automóvel em movimento). E se a tudo isto acrescentar uma boa música, com o volume do auto rádio quase no máximo, e as janelas fechadas, sinto-me quase a voar.

É assim, cada maluco tem a sua mania. Desde que não prejudiquemos ninguém, cada um de nós tem obrigação de tentar ser feliz, com as pequenas coisas que sabemos que nos dão prazer...

7 comentários:

zmsantos disse...

Tó ni nó niiii!!!!!
Quero buzinar o meu calhambeque, ba pi ru barapirurirura!

Zé dos Anzóis disse...

"Se você pretende saber quem eu sou
Eu posso lhe dizer
Entre no meu carro na estrada de santos
E você vai me conhecer
Você vai pensar que eu não gosto nem mesmo de mim
E que na minha idade só a velocidade
Anda junto a mim
Só ando sozinho
E no meu caminho o tempo é cada vez menor
Preciso de ajuda

Por favor me acuda
Eu vivo muito só
Se acaso numa curva eu me lembro do meu mundo
Eu piso mais fundo

Corrijo num segundo
Não posso parar
Eu prefiro as curvas da estrada de santos
Onde eu tento esquecer
Um amor que eu tive
E vi pelo espelho na distância se perder
Mas se o amor que eu perdi eu novamente encontrar
As curvas se acabam
E na estrada de santos não vou mais passar
Não, não vou mais passar"
Roberto Carlos
Za

A CONCORRÊNCIA disse...

Não conheço esta, e conheço muitas, é que o Roberto Carlos está para A Concorrência, como o Tony Carreira para a Fátima, ninguém é perfeito ...

Como chama-se ?????
(Professor, escrevi mal de propósito, OK ?)

zmsantos disse...

"Estrada de Santos"

Cravo a Canela disse...

Desculpem lá mas a comparação do Roberto Carlos com o Toni das Camionetes é um pouco descabida. Goste-se ou não do estilo, o Roberto Carlos tem grandes canções. Mas é só a minha opinião, claro...

Quando eu estou aqui...

A CONCORRÊNCIA disse...

E o Tony Carreira não ?
Tu vê só a profundidade desta letra:
(não encontrei nenhuma que falasse de curvas ou automóveis, como o comboio é uma coisa parecida, escolhi esta)

COMBOIO DO AMOR

Andava a fugir do meu destino
Por aí de estação em estação
A fugir de um caso encontrei outro
Que estava na mesma condição
....
Tirámos bilhetes sem regresso
só querendo andar por andar
Desde barlavento a sotavento
Correndo de lugar para lugar
....
e por aí adiante, que não vale a pena cansarem-se a ler mais.

Pronto, agora já todos percebemos o porquê do exito Tony Carreira, é pela profundidade das letras das canções.

MisteriosaLua disse...

Miga, como te percebo! É de facto uma sensação maravilhosa, essa de conduzir sozinha, seja de noite ou de dia, sem tânsito, ao som de boa música! Deixa-me pensar de mim para mim, permite-me chegar a conclusões e decisões, alivia-me e liberta-me!

Agora, esta vossa troca de letras, profundas, deu-me uma idéia para um novo post! Mi aguarrrdji!

Besitos
P.S. Não sou loira....