Gostava de ser daquelas pessoas que confrontadas com uma qualquer situação são capazes de naquele momento exacto tomar uma decisão, e que depois da decisão tomada não tornam a pensar nela, porque é realmente inútil, porque para elas, não há maneira de voltar atrás, e não vale de todo a pena questionarmo-nos se estávamos certos ou errados. Gostava de nunca ter de pedir desculpa, gostava de nunca errar, gostava de nunca sentir que fui injusta em decisões que tomei, gostava de nunca magoar ninguém injustamente.
Gostava de me preocupar só com o que é realmente importante, não perder tempo com ninharias, com o que não merece o nosso cansaço, com as pequeninas coisas mesquinhas que não deveriam ter qualquer importância nas nossas vidas, de concentrar as minhas forças apenas nas grandes causas e de conseguir abstrair-me das que não merecem nem um segundo da minha vida, gostava de ter certezas em relação à importância das coisas.
Gostava que houvesse solidariedade no Mundo que nos rodeia, que as pessoas tentassem alterar esta triste evolução que acontece nos dias de hoje, esta coisa do "primeiro eu, e depois eu, e nada mais me interessa" que nos impele para uma triste desconfiança geral, por tudo e por todos, que nos impede a entrega total em relação aos outros, porque é essa a única entrega que tem significado para mim.
Gostava de ser como uma criança, aceitar as coisas sem as questionar, sem tentar perceber o porquê, sem tentar descortinar o que está certo e errado, sem lutar contra o errado, gostava de não sofrer por não conseguir mudar o que não está certo, gostava que
tudo à minha volta fosse puro e simples.
Gostava de apagar da minha memória, as lembranças que não o merecem ser, e de ficar apenas com as recordações daquilo que é realmente importante.
Gostava de não me cansar a pensar inutilmente naquilo que gostava.
Gostava de me preocupar só com o que é realmente importante, não perder tempo com ninharias, com o que não merece o nosso cansaço, com as pequeninas coisas mesquinhas que não deveriam ter qualquer importância nas nossas vidas, de concentrar as minhas forças apenas nas grandes causas e de conseguir abstrair-me das que não merecem nem um segundo da minha vida, gostava de ter certezas em relação à importância das coisas.
Gostava que houvesse solidariedade no Mundo que nos rodeia, que as pessoas tentassem alterar esta triste evolução que acontece nos dias de hoje, esta coisa do "primeiro eu, e depois eu, e nada mais me interessa" que nos impele para uma triste desconfiança geral, por tudo e por todos, que nos impede a entrega total em relação aos outros, porque é essa a única entrega que tem significado para mim.
Gostava de ser como uma criança, aceitar as coisas sem as questionar, sem tentar perceber o porquê, sem tentar descortinar o que está certo e errado, sem lutar contra o errado, gostava de não sofrer por não conseguir mudar o que não está certo, gostava que
tudo à minha volta fosse puro e simples.
Gostava de apagar da minha memória, as lembranças que não o merecem ser, e de ficar apenas com as recordações daquilo que é realmente importante.
Gostava de não me cansar a pensar inutilmente naquilo que gostava.
5 comentários:
Este teu post, miguita Concorrência, faz-me recordar o Imagine, do John Lennon... mas esse tinha desculpa, andava sempre com uma gande moca!
Já o disse num post, gosto de olhar para trás e constatar que tudo fez e faz sentido.
O Mundo, já percebi que não posso mudar; resta-me ir mudando a minha atitude, de cada vez que percebo que estou errada.
Besitos
Amiga Lua, parabéns por conseguires olhar para trás e constatares que tudo fez e faz sentido, eu fico triste precisamente por não conseguir abstrair-me do que não fez sentido e queixo-me de não conseguir ser diferente.
Claro que tento mudar as minhas atitudes sempre que estou errada, mas isso não quer dizer que consiga esquecer as atitudes que tomei e que não estavam correctas.
Ninguém é perfeito, e todos nós gostariamos de conseguir ser um bocadinho diferentes em algumas situações (por acaso conheço alguns que se acham o cúmulo da perfeição, mas esses também não me interessam).
Lambidelas amigas
É, para mim, gratificante descobrir que ao fim de tantos anos de amizade, afinal ainda havia tanta coisa boa por desvendar em ti, amiga Isabel.
Não que alguma vez duvidasse da nobreza do teu carácter. Da força da tua lealdade, da solidariedade que pinta a bandeira que empunhas.
Mas está a ser muito bom reconhecerte...
Quem sabe se o conselho para o leitor Pablo, não te poderá ajudar também!....
Costuma-se dizer que quanto mais se conheçem as pessoas, mais se gosta dos animais, neste caso posso garantir qua quanto mais conheço a "cadela escritora" mais gosto da Isabel. Bem hajas...ZA
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