Foto retirada daqui
Às vezes sinto-me bem…
Sinto-me filho legítimo da casa na falésia
e o herdeiro da janela
Sinto-me a parte impura do mar
ou seja, aquela que não serve para nada,
mas lhe dá significado
Às vezes sinto-me o velho
que ainda não sou e sinto-me bem
como se o sol me atravessasse
para se desfiar no gato que me dorme ao colo
Sou a extensão do gato
Às vezes sinto-me bem…
Sinto que tudo o que fiz de errado
acabou por bater certo
E é por isso que existem a casa, o mar, o sol, o gato..
Deve haver uma razão cósmica para tudo isto
no fundo da minha algibeira
juntamente com a lista do supermercado
Já não tenho idade para andar de bicicleta
Sem mãos
Poema de João Monge, retirado daqui
Às vezes sinto-me bem…
Sinto-me filho legítimo da casa na falésia
e o herdeiro da janela
Sinto-me a parte impura do mar
ou seja, aquela que não serve para nada,
mas lhe dá significado
Às vezes sinto-me o velho
que ainda não sou e sinto-me bem
como se o sol me atravessasse
para se desfiar no gato que me dorme ao colo
Sou a extensão do gato
Às vezes sinto-me bem…
Sinto que tudo o que fiz de errado
acabou por bater certo
E é por isso que existem a casa, o mar, o sol, o gato..
Deve haver uma razão cósmica para tudo isto
no fundo da minha algibeira
juntamente com a lista do supermercado
Já não tenho idade para andar de bicicleta
Sem mãos
Poema de João Monge, retirado daqui
1 comentário:
Lindo, João Monge!
Obrigada, Isabel!
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