Deixo-vos com as imagens possíveis de publicar, sem bolinha ao canto do ecrã, e agradeço mais uma vez a todos os que contribuíram para este fim de semana inesquecível, o vosso carinho e amizade.
Álvaro Gonçalves Coutinho, mais conhecido por “O Magriço”, foi um valente guerreiro português e um dos doze de Inglaterra ; nasceu em Penedono e era filho de D. Leanor Dias Gonçalves de Azevedo e D. Vasco Gonçalves Coutinho. Luís de Camões é o grande responsável pela divulgação do nome e das suas façanhas, pois incluiu n’Os Lusíadas o episódio dos doze de Inglaterra. Assim, parece que, nos finais do século XIV, doze damas inglesas foram injuriadas por doze cavaleiros, também ingleses, e apresentaram queixa ao Duque de Lencaster, pedindo-lhe que, por armas, defendesse a sua honra. O Duque, não querendo melindrar os cavaleiros, receando agravar um problema interno, lembra-se de alguns bravos cavaleiros portugueses que conhecera, ao lado do rei de Portugal, D. João I, seu genro, numa batalha contra Castela. São então enviadas algumas missivas, quer pelo duque, quer pelas damas, aos cavaleiros portugueses e a D. João I, que autoriza a expedição a Inglaterra. Os portugueses embarcam, num navio, no Porto, mas, o Magriço, líder da expedição,informa os companheiros que prefere fazer a viagem por terra, para poder conhecer novas terras e novas gentes...Chegados a Inglaterra, os onze portugueses preparam-se para o torneio... e , do Magriço não há notícias, para grande desgosto da dama que ele iria defender. Todavia, no momento em que se vai iniciar o combate, eis que, de rompante , o Magriço entra em campo, pondo-se ao lado dos seus companheiros. O confronto é breve, alguns ingleses são mortos e outros expulsos do campo; os portugueses celebram a vitória, recebem as homenagens das damas desagravadas e regressam a Portugal, mais uma vez sem o Magriço, que, não resistindo à sua curiosidade e espírito aventureiro, por lá fica mais uns tempos.O Magriço e os seus feitos, existiram mesmo e são atestados por documento existente na Torre do Tombo, uma carta datada de 26 de Dezembro de 1411, em que D. João, duque da Borgonha e conde da Flandres, reconhece os grandes serviços a si prestados por Álvaro Gonçalves Coutinho.
5 comentários:
Estás um perita nestas apresentações Isabelita Correia :D
Que bom, terem gostado.
Parece-me mto bem, para um fds, vá para fora cá dentro.
Beijo querida
Andreia Vilarinhod Flórdo
Quando fôr grande também lá quero ir, nem que seja para vêr se encontro vestigios das donzelas molestadas, para magriço já basto eu.
Ainda bem que gostaram.
Há muitos Penedonos por aí. É preciso conhecê-los...
Beijo
O Castelo de Penedono é considerado ...só... um dos mais belos de Portugal, e toda a Vila é realmente um modelo de como preservar o nosso património.
Foi curto o fim de semana para tanta coisa que merecia ser vista.
Beijos Andreia, JC e Maria
Olha lá, JC ... tu foste com uma donzela belíssima ... para que queres tu descobrir outras donzelas ... ainda para mais os vestígios delas ?!? :P
Ainda bem que gostaram ... é de facto uma vila fantástica :)
Bjocas para os dois :)
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