terça-feira, 24 de março de 2009

Foi na primeira etapa da visita de Bento XVI a África,mais precisamente nos Camarões, que o Papa teve um encontro com autoridades muçulmanas, muito oportuno, e resolveu investir contra o preservativo. Pregou a abstinência - em África!? - onde as populações não têm outra alegria e onde o preservativo tem salvado milhões de pessoas da sida. Essa é a verdade! Com essas duas temáticas - abstinência e preservativo - ia estragando a viagem e levantou uma onda de indignação europeia, mas não só. Felizmente que em Angola pôs os pontos nos ii e encontrou palavras que caíram bem no coração dos angolanos. Falou da pobreza, da corrupção, das desigualdades sociais, da imperativa necessidade de uma maior repartição das riquezas angolanas e de mais democracia. Sem talvez desejar, marcou um contraste gritante com o que se passou em Portugal, quando o Presidente José Eduardo dos Santos, há poucos dias, visitou Lisboa e se verificou uma subserviência geral, muito desagradável, perante o "bezerro de ouro", para usar uma expressão bíblica... Aliás, honra nos seja, um bispo português, D. Januário Torgal Ferreira, contradizendo o Papa, disse, alto e bom som, que "proibir o preservativo é consentir na morte de muitas pessoas". Excerto de notícia do DN

Sendo Bento XVI um Papa estúpidamente conservador, em vez de alertar, tomar medidas eficazes e lutar contra epidemias como a Sida e a tuberculose, mantém uma posição cada vez mais desajustada e afastada da realidade em relação a todos os problemas que atingem a humanidade nos nossos dias.

Deixo-vos este miminho para descontrair, porque a minha revolta em relação a todas as obsoletas posições tomadas, nomeadamente nesta recente visita a África, do Papa mais retrógrado da história do Vaticano, onde a Sida alastra perigosamente, e onde uma significativa percentagem da população é católica, me deixam realmente fora de mim.

Quatro mães católicas estão a tomar chá.
A primeira, querendo impressionar as outras, diz:
- O meu filho é Padre. Quando ele entra em qualquer lugar, todos se levantam e dizem: «Boa tarde, Padre!»
A segunda, não lhe querendo ficar atrás, comenta: - Pois o meu filho é Bispo. Quando entra numa sala, com aquela roupa, todos param o que estão a fazer e dizem: «Sua bênção, Bispo!»
A terceira, calmamente, acrescenta: - Pois o meu é Cardeal. Quando entra numa sala todos se levantam, beijam o seu anel e dizem: «Sua bênção, Eminência!»
A quarta mulher permanece muda e queda.
Então, a mãe do Cardeal, só para provocar, pergunta-lhe:
- E o seu filho, não é religioso?
Ela responde: - O meu filho tem 1.90 m, é bronzeado, tem olhos verdes, pratica musculação e trabalha como stripper. Quando entra numa sala, todos o olham e dizem: «MEEEUUU DEEEUS!!!»

1 comentário:

Maria disse...

Os tipos que andam por aí de saias e rendas e(supostamente) não sabem nada de sexo não deveriam falar disto.
Este Papa (e o outro) (aliás, toda a igreja católica) deveriam ser considerados criminosos pela sua posição face ao uso do preservativo.

Beijos