terça-feira, 30 de setembro de 2008

PIB, PIB nominal, PIB real, PIB, PIB, PIB !


"Plano financeiro de Bush chumba nos EUA. Bancos portugueses têm menor risco de exposição à crise. Governo revê crescimento económico para metade"

Ouvi hoje na rádio enquanto tentava chegar ao trabalho, tarefa hoje bem mais dificil que nos outros dias, possivelmente devido à crise económica que se avizinha, a seguinte notícia adiantada por Teixeira dos Santos:

"Devido à crise económica Mundial, prevê-se em Portugal, o fim da prosperidade económica dos últimos dez anos"

Ora como não percebo nada de economia, mas percebo alguma coisa de palavras (pouca devo acrescentar) a combinação de palavras prosperidade económica aplicada a Portugal causou-me uma certa estranheza.

O significado exacto da frase segundo a Wikipédia é: uma ascensão económica conectada a uma sociedade optimista que goza de riqueza (afluência, abundância e profunda fartura). A fase de prosperidade é caracterizada por uma tendência optimista para empreendedores e consumidores. O aumento do consumo, que eleva o nível da produção, conduz ao aumento da renda nacional e prosperidade crescente dentro da sociedade. O termo torna-se geralmente sinonimo de crescimento económico.

Foi isto que aconteceu nos últimos dez anos em Portugal ? Onde estava eu que não dei por nada ? Será que alguém teve conhecimento da grande prosperidade económica que existiu no nosso País durante os últimos dez anos? Possivelmente apenas a classe económica alta, que cada dia que passa vêm o seu poder económico aumentar, porque as classes económicas média e baixa não deram por nada, e se somos nós que vamos sofrer com esta anunciada e eminente crise económica ( claro que somos nós, quem mais poderia ser ?) onde iremos parar ? resta-nos esperar para ver ...

5 comentários:

Zé dos Anzóis disse...

Caga nisso, eu já nos últimos dez anos que tenho vivido em recessão, por isso não vou dar por nada.
Bora mas é para as Berlengas.
Za

zmsantos disse...

É, e o burro sou eu?

Joana Correia disse...

O ministro das Finanças classificou de preocupante o chumbo do Plano Paulson pelo efeito que vai ter na estabilidade do sistema financeiro e na evolução da economia mundial, mas manifestou convicção na capacidade de resistência dos bancos portugueses. Estas declarações surgiram já depois de ter reunido com o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros, tendo e encontro terminado sem ter sido emitido qualquer comunicado.

Em causa está, precisou, acima de tudo uma crise de confiança que acaba por afectar todos. Porque mesmo não tendo exposição relevante à crise de crédito imobiliário ou aos produtos ditos tóxicos, a falta de liquidez faz com que as operações de financiamento sejam mais difíceis e mais caras - sujeitas ao pagamento de juros mais altos.

Isto é que vai uma crise!!!

JC disse...

Mas há mais, Sócrates amaldiçoa a
Bolsa, mas jogou nela 1,6 mil milhões de euros do Fundo da Segurança Social.
por isso é que eu não recebo quase há dois meses a minha baixa de doença.
estamos feitos ao bife, não sei aonde é que vamos parar.
ou vamos para o Monsanto, ou então
asaltar caixas multibanco.

Cravo a Canela disse...

Sabem qual é a diferença entre Almornos e o governo? Ambos cheiram mal, mas em Almornos há quem perceba de economia!!!