terça-feira, 29 de novembro de 2011

Tive a imensa sorte de ter quatro extraordinárias mulheres que me criaram, que me ajudaram a ser o que sou hoje, que me apoiaram incondicionalmente, e que me mimaram durante a vida.

Uma ensinou-me a importância da dádiva e da solidariedade incondicionais. Transformou-se em estrela já há alguns anos, uma estrela com quem falo muitas noites, e a quem ainda hoje peço que continue sempre a brilhar para mim.

Outra deu-me serenidade e  bonança nos muitos momentos conturbados da minha vida e transformou-se em arco-íris muito recentemente. Nos dias cinzentos, penso nela e no arco-íris, e lentamente a cor volta à minha vida.

A terceira ensinou-me a descobrir a minha  orientação política,  incentivou-me a  gostar de ler,    apresentou-me  a música de que gosto  , e ainda hoje sempre que estou com ela  continuo a aprender, e o meu coração salta de alegria, como sempre aconteceu desde criança, altura em que as lágrimas me vinham aos olhos sempre que lhe dizia adeus.

A quarta faz hoje 90 anos, e herdei dela e aprendi com ela a ter a força que tenho, que me faz levantar sempre que caio e nunca desistir de lutar, que me faz aprender com os erros e não voltar a errar, e que me ensinou que é muito mais gratificante dar que receber. Parabéns minha mãe pelos teus tão bonitos 90 anos e pela força que tens.

Às quatro extraordinárias mulheres que me ajudaram a ser o que sou, o meu muito obrigada !!!

domingo, 27 de novembro de 2011

Fado património imaterial da humanidade !!!



A dignificação do fado e os  nossos olhos a brilharem quase tanto como os de Ana Laíns hoje na entrevista à TVI 24 .

Parabéns a todos nós ...

Para celebrar deixo-vos com uma grande fadista, com uma grande voz e uma grande interprete do fado: Ana Laíns que finalmente começa a ter a projeção que há muito merecia.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

 
Poema de Joaquim Pessoa

Obrigado, excelências.

Obrigado por nos destruírem o ...sonho e a oportunidade
de vivermos felizes e em paz.
Obrigado
pelo exemplo que se esforçam em nos dar
de como é possível viver sem vergonha, sem respeito e sem
dignidade.
Obrigado por nos roubarem. Por não nos perguntarem nada.
Por não nos darem explicações.
Obrigado por se orgulharem de nos tirar
as coisas por que lutámos e às quais temos direito.
Obrigado por nos tirarem até o sono. E a tranquilidade. E a alegria.
Obrigado pelo cinzentismo, pela depressão, pelo desespero.
Obrigado pela vossa mediocridade.
E obrigado por aquilo que podem e não querem fazer.
Obrigado por tudo o que não sabem e fingem saber.
Obrigado por transformarem o nosso coração numa sala de espera.
Obrigado por fazerem de cada um dos nossos dias
um dia menos interessante que o anterior.
Obrigado por nos exigirem mais do que podemos dar.
Obrigado por nos darem em troca quase nada.
Obrigado por não disfarçarem a cobiça, a corrupção, a indignidade.
Pelo chocante imerecimento da vossa comodidade
e da vossa felicidade adquirida a qualquer preço.
E pelo vosso vergonhoso descaramento.
Obrigado por nos ensinarem tudo o que nunca deveremos querer,
o que nunca deveremos fazer, o que nunca deveremos aceitar.
Obrigado por serem o que são.
Obrigado por serem como são.
Para que não sejamos também assim.
E para que possamos reconhecer facilmente
quem temos de rejeitar.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O arco-iris

O arco-íris veio-te buscar, colorido, alegre e sereno como tu.  Tinhas o dom de me transmitir paz. Desde que nasci que sempre que precisava de paz (e como tu sabias como eu precisava dela) bastava-me olhar para ti. Foste-te mas deixaste-me o arco-iris. Enquanto não nos voltarmos a encontrar sei, que sempre que precisar  de paz, basta-me olhar o arco-iris.

Tentei encontrar uma imagem para ilustrar este post, mas não consegui encontrar nenhuma com a beleza que tinha o arco-iris  que vimos hoje, quando nos despedimos de ti. Obrigada por teres existido na minha vida e obrigada também por me teres deixado a tua paz dentro do arco-iris ...

terça-feira, 8 de novembro de 2011



"Eu sou mesmo assim, a lirica sonhadora da familia, sempre a acreditar no belo das coisas e das pessoas,e eternamente na expectativa que o mundo sofra a tal metamorfose que  desejo."