"Love tree" - Amar Amarni
São tantas as formas de amar, tantas vestes tem o amor. Aos que fazem do amor pelo próximo o seu lema de vida, a todos os que tanto mais felizes são, quanto mais se dão, aos que fazem questão de semear carinho, conforto e amizade pelo próximo, ofereço este meu post, com uma secreta esperança , a de que alguma vez seja possível, bastando para tal o empenho de todos nós, a criação desta "cidade nova livre desde as pontas dos dedos" onde um dia "veremos nascer a madrugada debaixo dos braços para o último arrepio de todos os tempos: amarmo-nos." porque ( ouso eu acrescentar ) nada é mais gratificante que o amor.
Para quando a inversão de principios ? Quando o AMOR em todas as suas formas, for, para todos nós, o valor de maior importância, este nosso tétrico Mundo converter-se-á com toda a certeza num Mundo melhor.
Para quando a inversão de principios ? Quando o AMOR em todas as suas formas, for, para todos nós, o valor de maior importância, este nosso tétrico Mundo converter-se-á com toda a certeza num Mundo melhor.
Ode da liberdade II
Devíamos criar uma cidade nova
livre desde as pontas dos dedos as estradas
à polpa das palmas das mãos
as muralhas até ao centro histórico
para nela vivermos séculos sem fim
e mergulharmos nos rios as linhas do destino.
devíamos criar uma cidade livre nova
desde o vulcão o nosso repouso em labaredas
para um primeiro beijo fora do território nacional
até à lonjura da maior viagem
dormirmos na pousada que abriga tectos em estrelas
com os olhos fechados trocados numa nova cidade até sermos ilha.
quando regressássemos
morávamos na nossa grande casa da árvore
cravejados de folhas pássaros e beijos
as mãos um do outro polpa de maçã
só à espera de ver nascer a madrugada debaixo dos braços
para o último arrepio de todos os tempos
amarmo-nos.
Ana Salomé em "Odes"
Devíamos criar uma cidade nova
livre desde as pontas dos dedos as estradas
à polpa das palmas das mãos
as muralhas até ao centro histórico
para nela vivermos séculos sem fim
e mergulharmos nos rios as linhas do destino.
devíamos criar uma cidade livre nova
desde o vulcão o nosso repouso em labaredas
para um primeiro beijo fora do território nacional
até à lonjura da maior viagem
dormirmos na pousada que abriga tectos em estrelas
com os olhos fechados trocados numa nova cidade até sermos ilha.
quando regressássemos
morávamos na nossa grande casa da árvore
cravejados de folhas pássaros e beijos
as mãos um do outro polpa de maçã
só à espera de ver nascer a madrugada debaixo dos braços
para o último arrepio de todos os tempos
amarmo-nos.
Ana Salomé em "Odes"
Sem comentários:
Enviar um comentário